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Vive-se inserido em uma realidade absolutamente complexa, onde tudo funciona e em harmonia. Desde o pequeno átomo, até a multidão dos corpos celeste seguem a trajetória determinada. Essa complexidade o mundo a chama de natureza, mas Deus afirma que é o seu poder em  preservar sua criação.

Observá-la ajuda a entender a própria realidade humana e algumas características são evidenciadas… (1) o quanto não se sabe, e o mais dramático,  (2) quão dispensável é o ser humano para o funcionamento do que contemplamos.

Esse desconhecimento e a pouca importância seriam suficientes para se afirmar quem de fato somos, e assim pedir-se ajuda. Mas, entorpecidos pela soberba funcional,  conferi-se a sabedoria e importância não possuídas, e segue a existência humana uma trilha sem consciência e sem esperança.

A soberba se impõe à realidade humana fazendo com que o egoísmo e a irracionalidade reajam e pouca ou nenhuma reflexão seja necessária.

Essa condição afirmou-se como suficiência, a tal ponto que nem a fragilidade exposta pela ameaça da COVID, permite a reflexão.

Ignora-se a evidente sabedoria e bondade que nos cercam.

A vida que se nos apresenta é magnífica, é impensável… o pulsar do coração, as espessuras dos quilômetros de artérias necessárias ao sangue manter a vida humana.

Temos ainda, a exatidão das dimensões e da distância do sol gerando a energia para vida tão distante; a lua e suas fases fazendo funcionar as marés… e moléculas se unem fazendo algo completamente diferente… tanta perfeição. Que grande é seu Criador!

Nada se faz e a vida “funciona” , assim, somos beneficiários dessa bondade e sabedoria.

E sem conhecimento de quem somos, as preferências pessoais se fazem “verdades possíveis”, mesmo que o tempo traga o fracasso e as frustrações como sentenças. Esse padrão “mental” se fez cultura e a vida perdeu o significado… para onde segue a humanidade?

E sem conhecimento do Senhor, sem verdade permanecem presos…  livres apenas na ilusão mantida pela soberba

E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará… Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres. (Jo 8, 32, 36)

3 comentários em “Qual verdade liberta? (Jo 8.32)

  1. A verdade é a liberdade.
    E depois ela passa a orientar no caminhar da liberdade.
    Chegando por fim na paz e no descanso eterno.
    O mundo traça um caminho diferente de escravidão, morte e aflição eterna.

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