O reino literal de Cristo nos Atos dos Apóstolos


Fiz o primeiro tratado, ó Teófilo, acerca de tudo quanto Jesus começou a fazer e ensinar, até o dia em que foi levado para cima, depois de haver dado mandamento, pelo Espírito Santo, aos apóstolos que escolhera; aos quais também, depois de haver padecido, se apresentou vivo, com muitas provas infalíveis, aparecendo-lhes por espaço de quarenta dias, e lhes falando das coisas concernentes ao reino de Deus. Estando com eles, ordenou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, a qual (disse ele) de mim ouvistes. (At. 1.1:4)


Estes versos fazem que o Livro de Atos esteja ligado inextricavelmente aos Evangelhos. Toda orientação do Espirito Santo mantém-nos firmes nesta vereda. É possível perceber que os ares soprados conduzem a narrativa de Lucas:  “acerca de tudo quanto Jesus começou… até o dia em que foi levado para cima”.

A transição conduz nossas mentes, espero que nossos corações também, para o momento da história em que homens frágeis e confusos iniciariam os mais profundos e reveladores atos de Deus ao ponto de garantir que chegariam “vivos” ao nosso tempo, agindo dentro e formando uma nova história para a humanidade.

A transição suave, quase imperceptível, entretanto a narrativa sólida mantém-nos mergulhados nas “coisas”  judaicas, a expectativa, os sentimentos, as motivações, religiosidade etc.  

Por fim, entramos nas páginas da mais rica e vencedora história humana. Nenhum projeto atingiu tamanha extensão, sem um controle central humano. Nenhum projeto, sem uso de força, é tão convincente quanto o Cristianismo. Não dispõe de uma pátria, não ficou preso a um domínio geográfico, não depende da arte de convencimento de seus proclamadores, não tem patrocínio formal, não pertence a nenhum estadista, povo ou etnia. Já foi espoliado pelo catolicismo romano, por seitas, por fraudadores e por fim pelos atuais evangélicos (povo de dura cerviz!).

Voltemos nossos olhos para o texto e encontraremos o primeiro momento da Igreja de Cristo:
“ordenou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai. Porque, na verdade, João batizou em água, mas vós sereis batizados no Espírito Santo, dentro de poucos dias.” (At. 1:4-5)

Manter galileus em Jerusalém, longe de sua terra natal, afugentado pelos últimos acontecimentos. Esperassem a promessa do Pai. É oportuno observar que não há duvidas junto aos Apóstolos qual o conteúdo da promessa. Nada questionam sobre seu conteúdo ou natureza, apenas questionam se tal cumprimento coincidiria com a restauração do reino: “Senhor é nesse tempo que restauras o reino a Israel?” A questão trazida é sobre o reino prometido por Deus ao seu servo Davi. Estava naqueles corações e mentes a certeza da restauração literal do reino de Israel. 

Alguns por motivos diversos afirmam que o reino de Deus está APENAS dentro de cada um de nós, o que é verdadeiro segundo Lucas 17.20. Doutrina que de desenvolveu e se manteve durante os anos que antecederam a notícia publicada no jornal acima. A ausência do Estado de Israel (sabedoria de Deus) manteve oculta possibilidade do reino literal de Cristo até 14 de Maio de 1948.



Esses mesmos abandonam a leitura subsequente de Lucas 17:22-24 que diz: 

“Então disse aos discípulos: Dias virão em que desejareis ver um dos dias do Filho do homem, e não o vereis”. 

É possível observar um reino presente interior e invisível, e um reino futuro (dias virão) com sinais nos céus e a chegada do Senhor. Assim, com sinais visíveis virá para reinar, conforme prometido a Davi, seu servo. Assim temos duas dimensões do reino dentro dos Evangelhos, compatível com o questionamento feito ao Mestre. 

Isto mais consolida nossa posição do reinado terreno e literal a ser restaurado pelo Senhor em Israel. E sua resposta definitivamente fortalece nossa convicção: “O tempo é reservado para o Pai”. 

Caso a promessa da restauração do reino feita a Davi, segundo os planos de Deus, não se pretendia ao seu  cumprimento literal, teria sido um momento oportuno para o Mestre reduzir as aflições daquelas pessoas, e mais, deixar para todas as gerações futuras que tal Aliança não fora entendida pela nação de Israel. 


Jesus que fora aclamado nas ladeiras de Jerusalém, explicaria que seu reinado ocorreria na dimensão “espiritual” não histórica, separado estaria dos demais atos de Deus. Criando assim, um novo padrão de cumprimento das profecias, fora da história humana. Não, que seja impossível tal tese, apenas que não há fundamento metodológico para sustentá-la. Necessário é criar uma hermenêutica particular e aplicá-la em um determinado contexto para induzir a esse resultado.

Mas, o texto inicial do Livro confirma o anseio judaico de um reino literal, um rei literal trazendo harmonia e perfeição entre as promessas do Velho Testamento e a esperança descrita nos Evangelhos.


O início do Livro de Atos apresenta nesta questão o sumário da esperança da restauração do reino, e reino literal, para Israel.  Colocando sob a mesma condição o cumprimento literal das demais alianças de Deus com seu povo, assim como foi com Abraão.

Abrindo o Livro de Atos dos Apóstolos – II

Fortaleza – Ce


Na primeira parte do post sobre o Livro de Atos, encerramos com os seguintes questionamentos:
Como viriam:
(1)     Restauração do reino de Davi;
(2)     Redenção nacional;
(3)     A posse da terra prometida a Abrão e confirmada a Josué;
(4)     A redenção nacional em um novo concerto que o Senhor falou por meio do profeta Jeremias;
(5)     Bênçãos a todas as nações da terra?
Respondem as Escrituras em uma única frase:
Jesus, filho de José, filho de Maria, filho de Davi, filho de Deus… Emanuel.
Jesus é por quem e em quem Deus concluirá todo o seu plano em toda a terra. As Escrituras nos trazem dos céus os ensinos que acalmam nossas almas e fortalecem nosso espírito. 
Vejamos o que Deus reservou para aqueles que o amam.
Jesus, o Deus eterno entre nós, já fora revelado em lugares celestiais antes mesmo que chegasse a este mundo. Os demônios já o sabiam:
Também de muitos saíam demônios, gritando e dizendo: Tu és o Filho de Deus. Ele, porém, os repreendia, e não os deixava falar; pois sabiam que ele era o Cristo. (Lc 4:41)
Os religiosos em dúvidas sobre a identidade do Senhor, o questionaram:
E o sumo sacerdote disse-lhe: Conjuro-te pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho do Deus. (Mt 26:63)
O malfeitor em seus minutos finais de vida blasfemou contra ao Altíssimo:
Não és tu o Cristo? salva-te a ti mesmo e a nós. (Lc 23:39)
Apenas para o povo de Israel, e para nenhum outro, fora criado durante séculos a esperança da vinda dAquele que resgataria a nação. Não podemos duvidar, a esperança da vinda do Messias é o ar que mantém a vida da nação de Israel.  
NENHUM OUTRO POVO POSSUÍA TAL ESPERANÇA, NENHUM OUTRO POVO ENTENDIA TAL ESPERANÇA. 

Há da parte de Deus pormenores da perfeição no cumprimento de suas profecias.


O Messias exclusivo para seu povo e para nenhum outro, mesmo que saibamos de sua rejeição.
O anúncio feito aos discípulos deixa clara a exclusividade do Messias.
A estes doze enviou Jesus, e ordenou-lhes, dizendo: Não ireis aos gentios, nem entrareis em cidade de samaritanos; mas ide antes às ovelhas perdidas da casa de Israel; e indo, pregai, dizendo: É chegado o reino dos céus. (Mt 10:5-7)
Por fim, as palavras do Senhor:
Respondeu-lhes ele: Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel. (Mt 15:24)
A abundância de textos não permite duvidar que Jesus veio exclusivamente para Israel e para estabelecer seu reino, conforme prometido a seu pai Davi. 
As profecias mantém vívida aspiração do povo de Israel, o Messias prometido não ofereceria, primariamente, esperança para outro povo senão Israel. 
Esse era o espírito, essa era a esperança e assim, fora prometido, assim, deveria ser cumprido para Israel.

O Cristo não seria compartilhado com as demais nações, seria conforme revelado até então na Lei.

Os gentios que ali habitavam excluídos estavam desse acordo, dessa disposição, tampouco o desejavam. Pois, nem entendiam, nem nutriam qualquer interesse pelas leis e promessas judaicas. Suas crendices pagãs davam-lhe o sustento necessário para satisfação da carne. 

Pilatos, gentio, desdenha da Lei e de suas promessas:
Disse-lhes, então, Pilatos: Tomai-o vós, e julgai-o segundo a vossa lei. (Jo 18:31)
Sendo Gálio procônsul da Acaia,
“se são questões de palavras, de nomes, e da vossa lei, disso cuidai vós mesmos; porque eu não quero ser juiz destas coisas. E expulsou-os do tribunal”. (At 18:12-16)
PORTANTO O MESSIAS É PATRIMÔNIO ETERNO PARA ISRAEL E PARA NENHUM OUTRO POVO.

Abruptamente lemos:
Desde então começou Jesus Cristo a mostrar aos seus discípulos que era necessário que ele fosse a Jerusalém, que padecesse muitas coisas dos anciãos, dos principais sacerdotes, e dos escribas, que fosse morto, e que ao terceiro dia ressuscitasse. (Mt 16:21)
Como conciliar a esperança sedimentada ao longo dos séculos (a eternidade do Messias) à mensagem “tão negativa” do Mestre?
Respondeu-lhe a multidão: Nós temos ouvido da lei que o Cristo permanece para sempre; (Jo 12:34)

Que remissão buscam os filhos de Israel?
Ora, nós esperávamos que fosse ele quem havia de remir Israel; e, além de tudo isso, é já hoje o terceiro dia desde que essas coisas aconteceram. (Lc 24:21)
A mente nacional de Israel conduzia à reedição dos feitos da história de Davi e de tantos outros reis, o livramento do jugo dos gentios.


Os três dias que esteve sob a terra foram suficientes para convencer a todos que não fora ainda o tempo da vinda do Redentor de Israel.
 
A esperança mais profunda esvaiu-se, agora, estupefatos e decepcionados, lábios que antes proclamaram presteza e fidelidade, podem afirmar: Não, ele nos enganou, ele não é quem, esperávamos que fosse.

E os Evangelhos finalizam com este cenário:
“mas alguns duvidaram”; Mt 28.17
“lançou-lhes no rosto a sua incredulidade e dureza de coração”; Mc 16.14
“por que estais perturbados? E por que surgem dúvidas em vossos corações?” Lc 24.38
E João registra o Senhor confrontando a Pedro, em sua decisão.
São sentimentos e comportamentos daqueles homens que seriam os criadores da textura inicial da história dos Apóstolos, a história do cristianismo: 
(1) Esperavam Cristo e queriam seu reino;
(2) contudo, o entendiam apenas para Israel e para nenhum gentio, senão através do proselitismo; 
(3) pouco esclarecidos sobre as Escrituras;
(4) carregam em suas mentes a recente lembrança da infidelidade cometida, do abandono na morte e sem fazer caso da ressurreição do Senhor.

Saem, os apóstolos, dos Evangelhos com pouca dignidade e determinação, e sobre cada um deles recai a missão de pregar o evangelho do Cristo ressurreto à todas as nações. 

Há considerável mudança de perspectiva entre o início e recepção do Messias para o momento final dos Evangelhos. 
O Rei eterno e o Redentor de Israel fundem-se, por obra magnífica de Deus, no Cristo ressurreto. Realidade que perpassa as mentes e corações de todos que tiveram a experiência de conviver com o eterno Deus, Nosso Senhor e Salvador Jesus, o Cristo de Deus. 


Agora órfãos e desafiados pelo Senhor hão de enfrentar um novo cenário, uma nova posição religiosa… longe do Mestre.


Duas dimensões se nos apresentam para caminharmos: 
(1) Quanto ao fazer dos homens: O que farão? Para onde irão? Como farão?
(2) Quanto ao prover dos céus:  O que virá do alto?


As respostas virão progressivamente, como o Senhor assim o desejar. 


A Ele honra, louvor e glória eternamente.

Abrindo o Livro de Atos dos Apóstolos – I

Fortaleza – Ce

O livro de Atos dos Apóstolos é um livro de grande importância para a vida doutrinária e prática da igreja. Ele é o registro dos primeiros momentos do cristianismo. As experiências vividas pelos discípulos do Cristo ressurreto e assunto aos céus. A proclamação primeira da divindade do Senhor e a formação da Igreja e ainda, a grandiosidade de Deus na vida do maior escritor das doutrinas cristãs: Paulo.


O Livro de Atos lança os fundamentos de toda perspectiva cristã, tanto doutrinária quanto devocional. A contextualização desta obra não permite negligências, pois seu significado histórico-teológico oferece a textura necessária para manter associados o caráter e a divindade (ser) de Deus com seu o plano e sua ação no mundo (relacionamento). 

A grande diferença existente entre tradicionais e renovados surge devido à contextualização livre imprimida por estes, a ponto de criar para eles mesmos o significado histórico-teológico para cada “necessidade doutrinária”, bem a estilo católico romano. Não adicionam livros, mas criam estórias para atenderem suas novelas doutrinárias. Isso tem levado multidões a uma série de desajustes doutrinários e pessoais que caracteriza a apostasia que presenciamos.

Para evitarmos equívocos devemos considerar o momento histórico que serviu como pano de fundo a todos eventos registrados. Assim, possível será, mesmo que modicamente, atentarmos para sabedoria e poder infinitos de nosso Deus.

Oramos ao Altíssimo para que nossa jornada seja conduzida pelo Seu Santo Espírito e que exercitemos a mente de Cristo, pois a temos.

Temos que considerar inicialmente: 
Como retirar dos textos aquilo que o Senhor tinha em mente quando os registrou?
Como evitarmos que a ânsia por poder e sucesso não conduza nossa mente?
É esta difícil missão que teremos daqui por diante. 

Comecemos por afirmar que o Livro de Atos é onde desembocam as histórias registradas nos Evangelhos. Estes, Os Evangelhos, são rios que correm mansamente para formar Os Atos dos Apóstolos. 


Assim, entender os sentimentos e as motivações presentes nos Evangelhos é a luz que alumiará o Livro de atos, e nosso desafio.

E mais:
(1)     A magnífica e excelsa presença de Deus entre nós com sua doutrina e feitos está registrado nos Evangelhos.
(2)     Atos dos Apóstolos se nos constrói um cenário em que são descritos os primeiros raios que iniciam a proclamação desta verdade.

Nenhuma frase ou qualquer ato podem ser vistos sem que sejam observadas as nuances dos Evangelhos.



É preciso discernir que os Evangelhos mesmo encadernados com tanta proximidade e intimidade aos livros do Novo Testamento, ele é judaico, tem sua alma veterotestamentária.  

Temos então, um cenário de rica textura do mundo judaico: os sentimentos, as cerimônias, festas, práticas civis, leis, a cultura, a geografia, seus dominadores e por fim a recalcitrante esperança judaica: o Messias.

Percorremos as páginas dos Evangelhos e nada encontramos sobre os gentios. Nenhum fato descrito, lá nada vai além das fronteiras de Israel, nada do mundo exterior é objeto da atenção dos escritores sagrados. Destas páginas percebemos a intensidade do pulsar dos sentimentos da nação de Israel em torno da expectação da vinda do Messias e da remissão nacional.

Se o Livro de Atos é formado por quatro rios – Os Evangelhos; o Velho Testamento, por sua vez, são milhares de rios que formam um magnífico delta encerrando-se nos Evangelhos.

Tudo que foi detalhadamente pensado por Deus, tudo que foi construído por Deus, todos os momentos, todas as promessas e alianças existentes nos livros da Lei cristalizam-se em um momento da história humana e fundem-se na única pessoa de Jesus, o Cristo de Deus, o Messias – Os evangelhos. 

Como lemos em retrospectiva – os fatos já ocorreram – temos a vantagem de não sermos apanhados por surpresas ao final, mas oferece os riscos que confundirmos as motivações que conduziram a história.  

As motivações que antecipam a vinda de Cristo fazem de Israel um povo sedento por ouvir novamente a voz do Senhor; um povo que ansiava pela consumação das promessas de Deus – ou apenas para verem reduzidas as aflições impostas pelos romanos. 
Por outro lado, temos o poder da “religiosidade oficial” que tenta sufocar o poder de Deus, como se possível fosse. Os grandes grupos – Fariseus e Saduceus – que oferecem ao mundo a expressão religiosa sem, contudo, possuírem a energia vital do relacionamento com o Senhor dos Exércitos.

Percebemos tais motivações em Simeão, que afirma no Senhor sua salvação. Reconhecia em Jesus o cumprimento da chegada do Messias, fim de sua expectação.  

E lhe fora revelado pelo Espírito Santo que ele não morreria antes de ver o Cristo do Senhor. Agora, Senhor, despedes em paz o teu servo, segundo a tua palavra; pois os meus olhos já viram a tua salvação, (Lc 2:26,29-30)

Na viúva Ana, o Senhor é a redenção de Jerusalém:
Chegando ela na mesma hora, deu graças a Deus, e falou a respeito do menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém. (Lc 2:38)

No ministério de João Batista, quando de sua autoridade e mensagem, as palavras utilizadas exprimem o sentimento nacional: expectativa do Cristo.
Ora, estando o povo em expectativa e arrazoando todos em seus corações a respeito de João, se porventura seria ele o Cristo, (Lc 3:15)

Sabia Israel que a promessa a respeito do Cristo implicava na permanência eterna entre eles. 
Respondeu-lhe a multidão: Nós temos ouvido da lei que o Cristo permanece para sempre; (Jo 12:34)

Portanto, a vinda do Cristo é o cumprimento de TODO plano de Deus para as mentes e corações israelitas. Não podemos negligenciar: o ambiente dos Evangelhos faz-se imperativo: Israel sabia e esperava o Messias que era a resposta final de Deus!
Leiamos:
“Este será grande e será chamado filho do Altíssimo; o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi seu pai”; (Lc 1:32)

Percebamos a magnífica sabedoria de nosso Deus ao introduzir um novo elemento em sua doutrina:  Messias e Rei  fundem-se para construir uma única pessoa. Há certeza em toda a nação que pela descendência de Davi será levantado um rei… eterno.

A chegada do filho de Davi, para restabelecer o reino prometido por Deus. 
Quando teus dias forem completos, e vieres a dormir com teus pais, então farei levantar depois de ti um dentre a tua descendência, que sair das tuas entranhas, e estabelecerei o seu reino. Este edificará uma casa ao meu nome, e eu estabelecerei para sempre o trono do seu reino. (2 sm 7.11-13)

Não era segredo para o povo
Por sua vez, Jesus, enquanto ensinava no templo, perguntou: Como é que os escribas dizem que o Cristo é filho de Davi? (Mc 12:35)

Sim. Filho de Davi segundo a carne, mas Deus eternamente.
Este cenário impossível para nossas mentes estava impresso nos corações de um povo bem distante de nós, premido por rivais e dominado pelos poderosos da terra.

Como viriam tais coisas?
(1)     Restauração do reino de Davi;
(2)     Redenção nacional;
(3)     A posse da terra prometida a Abrão e confirmada a Josué;
(4)     A redenção nacional em um novo concerto que o Senhor falou por meio do profeta Jeremias…
(5)     A bênção a todas as nações da terra.

Jesus, filho de José, filho de Maria, filho de Davi, filho de Deus… Emanuel, Deus conosco.