Simão, o samaritano de nossos dias

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O livro de Atos dos Apóstolos, em seu capítulo 8, registra a primeira pregação do Evangelho fora de Jerusalém. Especificamente, em Samaria. Um local que mesmo pertencendo à nação de Israel, há muito tempo sua população abandonou a verdade, imergindo na idolatria. Permitiam que toda sorte de crendice, e engano fosse tolerado e reconhecido como verdade.

Esse espirito samaritano permitiu a Simão, que quer dizer ouvinte, um mágico, enganar às pessoas, se anunciar como mensageiro de Deus. Desde crianças, até adultos assim o viam. Mostrando que o desconhecimento da verdade unido à falácia, constroem um deus qualquer, segundo o coração dos homens. Assim, Simão é um homem de boa reputação em Samaria.
Felipe, vindo de Jerusalém, chega à cidade, anunciando-lhes a Cristo. O único e verdadeiro Deus. E sinais e milagres seguiam a pregação, subjugando espíritos malignos e curando pessoas. E muitas daquelas pessoas se voltaram para Felipe (v. 5-8).
Simão percebeu uma nova oportunidade de manter sua reputação. Para um mágico, Felipe não passava de um impostor. E o Cristianismo um meio de enganar às pessoas. Diz o texto (v. 13) que foi batizado, e ficava continuamente ao lado de Felipe, extasiado, não compreendendo à nova realidade que presenciara.
Neste intervalo de tempo, Pedro e João, vindos de Jerusalém, chegam a Samaria. E com eles, novos sinais são manifestados. Simão prova que o velho mágico permanecia em seu coração. Apenas à espreita de um novo engano, para garantir suas regalias e poder. Não resiste, e oferece dinheiro para adquirir tais poderes (18).
Pedro lhe adverte afirmando que sua mente, seu coração, sua sabedoria e interesses eram evidências de condenação. E insistiu para que ele se arrependesse. Simão, em sua resposta, deixa claro escolhera permanecer em sua vida de engano, de mentiras. Queria apenas continuar em seus pecados e não ser considerado culpado diante de Deus. (24)
Esse espírito samaritano permeia nossas igrejas. A mentira sendo utilizada em benefício de uma falsa fé, um falso arrependimento, um falso batismo e por fim, uma falsa vida… tudo em busca de projeção e honra pessoal. 
O que vemos, é que Simão permanece e se multiplica entre nós.

Arreda, pois cogitas as coisas das trevas.

As Escrituras caíram em desgraça no mundo evangélico, e com ela o cristianismo, a santidade.

Há claro domínio do secularismo e pecado aberto em nossas Igrejas, que a santidade, por ser santa, foi disciplinada, e por não coadunar-se com o pecado – não se arrepende por ser santa –  foi excluída, banida da “igreja”.

O que, há tempos atrás, foi objeto de preocupação e, ao mesmo tempo, objetivo da vida cristã, nem mais faz parte da agenda de ensino das igrejas… e da consciência religiosa.  

Fomos inundados por patriarcas, apóstolos, pastores, conferencistas, preletores, teólogos, educadores ímpios – ungidos das trevas, cuja intrepidez dá-se apenas na busca do dinheiro dos (in) fieis e projeção pessoal.

Trouxeram o poder para substituir a verdade, e a soberba e o escândalo como testemunhos de fé. O pecado foi oficializado como sabedoria religiosa.
A cruz e o sangue do Senhor foram negociados por vantagens e valores. E o Espírito de Deus foi revisado e reprovado pela psicologia. 

São conquistas da presente era e têm sido comemoradas com louvores do oportunismo gospel. A sanha satânica do agradável aos olhos, desejável para sentir e obter sabedoria está se cumprindo diante de nossos olhos.

Gotas de orvalho que saem de lagoinhas, universais, bolas de nove dão vida ao cenário de trevas e horror dedicado a satanás. Esses desconhecendo o caminho do Senhor se introduziram furtivamente em nosso meio. 

Homens que desde muito foram destinados para este juízo. Ímpios que convertem em dissolução a graça soberana de nosso Deus, e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo.

Esses enganadores se banqueteiam entre si, apascentam apenas a si mesmos, sem nenhum pudor. São como nuvens sem água levadas pelo vento; árvores sem folhas, nem frutos – inúteis, apenas com aparência de utilidade. Para esses, Deus reservou a negritude das trevas. 

O Senhor lhes trará o juízo. 

Os fundamentos da impiedade



Em Efésios 4.17-19 nos adverte o Senhor: “para que não mais andemos como os ímpios”. A descrição é suficientemente rica do funcionamento da personalidade ímpia. Deus, ao autorizar sua inclusão aos textos sagrados, permitiu-nos, ao meu entendimento, duas possibilidades: conhecer os fundamentos da impiedade e, ao mesmo tempo, consultar nossos corações. 
Lemos (v. 17) “testifico no Senhor”, a ideia do Apóstolo é nos informar que nossa leitura é autenticada e compartilhada por Deus. Portanto, sua verdade e presença estão aqui de uma forma mais intensa, como se ao lado do Senhor estivéssemos.  
Em seguida lemos: “para que não andeis mais como andam também os outros gentios”. Dois ensinos úteis e preparatórios para o texto: 
1).  “Não andeis mais”. Serve para nos lembrar que um dia praticamos os mesmos pecados que os demais ainda os praticam.   
2). Os “outros gentios”.Iguala-nos aos gentios, lembrando-nos de nossa natureza comum, em nada diferimos – carne – dos “outros gentios”.  
Nossa natureza reticente e nosso passado fazem que a advertência produza em nós maior senso de humildade. Para não supormos que estamos “além” das advertências do Senhor. 

Agora, ajustados passemos a avaliar o que o Senhor nos diz sobre os fundamentos da caminhada dos ímpios. 
“Na vaidade de sua mente”.
O termo “mente” é usado também em Rm 11.34. Lá identifica a mente de Deus em seus planos, expressando seu caráter por meio da retidão, justiça, sabedoria, santidade, bondade. Depreendemos que “Mente é a expressão do caráter da pessoa, de seu conteúdo”. E o texto ensina que o que constrói o caráter (valores e crenças) dos ímpios é absolutamente inútil. Nada que constrói a mente ímpia, segundo Deus, tem utilidade, tem valor. É o que diz Jó:
Certo é que Deus não ouvirá a vaidade, nem atentará para ela o Todo-poderoso. Jó 35:13
Em sua mente os ímpios são vaidosos, inúteis, pois rejeitando as verdades de Deus, construíram sua própria verdade e por ela conduzem seus passos. Não é sem sentido que o arrependimento, é uma ação poderosa de Deus transformando essa mente vaidosa, fazendo-a, que inútil é, chegar ao conhecimento de Deus e de sua justiça.
Somos ensinados que não devemos andar guiando-nos pelos valores e crenças criados pela vaidade de mentes que não conhecem o Senhor.
Entenebrecidos no entendimento”
Para entendermos o real sentido da palavra entenebrecidos consultamos o relato sobre a vinda do Senhor em que são descritas as catástrofes naturais que sobrevirão ao mundo (Mt 24.29). Jesus ao falar sobre elas diz que “o sol escurecerá”. Esse escurecimento é termo semelhante a entenebrecidos. E, voltou a utilizá-lo como metáfora, ao contrapor a luz do mundo com as trevas. Lá novamente está o termo que qualifica entenebrecidos, “trevas”.
Já “entendimento” é usado por Paulo (1 Co 14-14-15,19). Diz: “se orar em língua desconhecida, meu espírito ora bem, mas meu entendimento fica sem fruto”. Depois relata a necessidade de entendimentona oração, no louvor, e conclui: (19) “quero falar 5 palavras com meu próprio entendimento para instruir, que 10.000 palavras sem entendimento – outras línguas”. Entendimento é o uso consciente da razão. Deus diz: “os ímpios têm seu raciocínio em trevas”. Logo, o uso consciente da razão dos ímpios encontra-se em trevas, sendo-lhes impossível de, por meio da razão, chegar ao pleno conhecimento do Senhor.
Nenhum conhecimento que provém da impiedade que conflita com a verdade revelada pelo Senhor deve ter significado para qualquer um de nós. Não podemos substituir o que é claro e vindo do alto, por aquilo que escurecido e vindo da terra. E lemos: “Porque lhes dou testemunho de que têm zelo de Deus, mas não com entendimento. (Rm 10:2)
O texto até aqui nos ensinou a respeito de fundamentos – a constituição da natureza humana, o que se ajusta a que “todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”. Mas, há a introdução da condição do ímpio em relação a Deus como consequência de características da impiedade, e não mais em relação a si próprio:
“Separados da vida de Deus pela ignorância que há neles, e pela dureza do seu coração”. 
Sim, a partir deste ponto os ensinos mostram as causas – duas – da separação entre Deus e o homem. Não se tratam de características constitucionais descritas anteriormente, mas, das incapacidades decorrentes dessa constituição.
Devemos reafirmar que tal condição – a separação entre os ímpios e o Senhor – não representa em nenhuma hipótese a situação daqueles que foram vivificados pela cruz – sangue – do Senhor (Ef 2.16).  

“Pela ignorância que há neles”
Como exposto anteriormente, nenhum de nós incorrerá nessa ignorância, que deve ser vista como a incapacidade de atribuir ou relacionar adequadamente os significados da vida em sua totalidade. Significar eternidade, justiça, santidade, Deus, Jesus, perdão, punição, inferno, morte e tantos outros em sua devida dimensão e como revelados pelo Senhor.
A ignorância está detalhada 1 Co 2.14: “o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, pois lhe são loucura; nem pode entendê-las, pois se discernem espiritualmente”. Existe um abismo intransponível ao homem, separando-o das verdades eternas do nosso Deus. A essa característica do ímpio ou homem natural Deus chama de ignorância.
“Pela dureza do seu coração”
O significado obtemos na passagem (Rm 11.34) em que Paulo explica a condição dos Israelitas que os levou a não perceberam em Jesus seu Messias tão esperado, a esperança milenar de redenção, e o Apóstolo usa o termo “Insensibilidade”. É, ainda, utilizado em Mc 3.5. Lá Jesus utiliza semelhante termo para qualificar o sentimento dos fariseus: Insensibilidade. Pelo descaso quanto à necessidade de cura um homem cuja a mão era ressecada.
Paulo afirma que a separação que há entre Deus e os ímpios decorre da incapacidade de compreensão e da insensibilidade espiritual destes.
Assim, somos ensinados pelo Senhor a respeito dos fundamentos dos ímpios e de sua situação diante de Deus. Ambas nos advertem para que saibamos dos ímpios. 

O final descrito (v. 19) garante que tais características agem progressivamente, fazendo com que os ímpios se autorizem e, abandonando toda moral prevista, tenham mais prazer e se aprofundem em seus pecados.

O ópio do mundo




Mogi das Cruzes, Setembro, 2010 

Olhemos ao nosso derredor, debrucemo-nos sobre o mundo que não conhece o Senhor, vejamos o que se nos apresenta, senão um cenário de vida e morte. As pessoas saem em busca de suas vidas, e morrem a cada momento. Morrem em suas lutas, morrem em suas decepções, em suas conquistas, em seus amores, em suas esperanças, em suas verdades, em suas mentiras. 
Trilham caminhos de morte. A morte, suave e poderosamente, desliza em todas as direções, ocupa-lhes todo o ser, o profundo da alma, da mente, toda disposição. 
Uma mortalha indestrutível cobre a humanidade, que estúpida, inventa o prazer nessa clausura, sem atentar para o preço a ser pago por essa vaidade.
Somos espectadores, nós Igreja do Senhor, da mais poderosa maldição. Ela surge com o nascer de sol, anunciando a mais um turno de desesperança, e que se completa nas trevas noturnas, trazendo consigo o encanto fugaz, em que se acendem os viços, é o ópio do mundo… consomem-se os dias, e anos, as vidas.
A consciência, a razão, as entranhas, sem sucesso, apalpam as paredes úmidas e escuras do desespero silencioso da angústia humana. A seu modo procuram a vida, e nada podem fazer para interromper o horror desse mundo recluso, senão o prazer do pecado na espera da morte, é o ópio do mundo.
Nada debaixo do sol virá a interromper o ciclo da vida que se esvai.  Não há solução humana que desfaça, muito menos que arrefeça tal realidade. 
Percebam nos sábios, padres, espíritas, políticos, pastores evangélicos com suas sanhas monetárias. Esses que ofereçam aos labirintos da vida sem o Senhor as últimas palavras de poder, romantizem o ar com mais belas poesias, a última verdade, os mais belos cânticos, reúnam-se todos e ergam a melhor plataforma política, as mais profundas reformas sociais unidas ao engodo religioso, ou sem ele, curem todas as doenças… e nada mudará, o homem terá o pecado como sala de espera da morte.
Inadvertidos e resolutos, seguem, zombam, choram, vivem e morrem sem esperanças. 
O pecado falsamente os faz insensíveis a esse mundo sem sentido, faz-se seu guia em direção ao nada. 
Os grilhões da melancolia trará um novo (que é o mesmo) dia, até que o sol decline trazendo-lhe o encanto da noite e o descanso da morte, quiçá descanso fosse. 
Reféns da morte, não desejam o resgate possível, lutam contra a bondade do Altíssimo.
O que fazer para alterar tal realidade? Em nós nada, mas em nossas mãos temos as palavras da vida eterna. O que o Senhor de todo Universo tem a falar sobre esse mundo? Tudo tem a falar meu Senhor.
Há nos registros santos luz suficiente para iluminar mentes e corações, trazer esperança e saciar a sede de justiça, isto garantimos.


Vejamos: Quem tem anunciado todas as coisas? Quem produziu em nossos corações a seiva da vida? Quando nem mesmo nós a desejávamos. Quem abriu as celas, as masmorras para que saíssemos e contemplássemos a verdadeira luz? Não foi o senhor? Sim, foi o nosso Deus.
E não há outro que não o Senhor.
Olhem para o Senhor, vocês que têm trazido a angústia como escudo, e o pecado como baluarte. Quem nada sabem da esperança que há apenas em Cristo Jesus, e tem dela zombado. 
Não retardem sua caminhada até aos pés do Santo. Venham como estão, diz o Senhor. Não tragam sua justiça pessoal, muito menos, sua religião de falsos deuses, de bênçãos negociadas.
Venham todos e contemplem a bondade de Deus. Deixem de lado suas sabedorias, que são como mocambos, garantindo-lhes segurança contra as intempéries da vida. Deixem tudo para trás: as desculpas, as convicções, devoções, pois o Altíssimo vos dará a sabedoria dos céus, a certeza na alma, e a paz desconhecida, mas desesperadamente desejada. Não há ninguém além do Senhor para retirá-los dos labirintos escuros de suas vidas de pecados, da idolatria disfarçada dos templos judaizantes de nossa época, das aberrações em nome de Deus.
Venham para o Senhor que Ele os acolherá. Ouçam o chamado do Senhor. Olhai para Ele e serei salvo, diz o Senhor.

Anunciai e apresentai as razões: tomai conselho todos juntos. Quem mostrou isso desde a antigüidade? quem de há muito o anunciou? Porventura não sou eu, o Senhor? Pois não há outro Deus senão eu; Deus justo e Salvador não há além de mim. Olhai para mim, e sereis salvos, vós, todos os confins da terra; porque eu sou Deus, e não há outro. Por mim mesmo jurei; já saiu da minha boca a palavra de justiça, e não tornará atrás. Diante de mim se dobrará todo joelho, e jurará toda língua. De mim se dirá: Tão somente no senhor há justiça e força. A ele virão, envergonhados, todos os que se irritarem contra ele. (Is 45:21-20)

O lamento de Esaú

Porque bem sabeis que, querendo ele ainda depois herdar a bênção, foi rejeitado, porque não achou lugar de arrependimento, ainda que, com lágrimas, o buscou. (Hb 12.17)

Hoje sei, existem cadeias, prisões, locais onde me falta o ar, não há a liberdade que meu corpo ou alma clamam, nem sei de onde provém tanta dor. Não há relativismo na questão, não há partes na liberdade, tudo é definido pela inquietação que age como uma síndrome. Onde o choro profundo e contido são meus amigos fiéis, o grito é meu sonho suspeito, e bem sei, nada me levará de volta ao abandonado, sofro baixinho.
Deixo-me às inquietudes, aos grilhões, às masmorras, que malditas aprisionam minha mente e oprimem o pensar. As paredes de mim mesmo corrompem os sonhos que não mais os tenho, nem sei se reconheço o blefe da morte sugerindo a esperança que nunca virá.

Sigo caminhando, como a multidão, para dentro de mim, aprofundo meu desespero em busca da primeira esquina de uma rua sem fim. Não percebo se há luz por sobre a minha cabeça, pois meus olhos se fizeram reféns das sarjetas e decantam as lágrimas do possível que se desfez. A vida, parece desistiu, emudeceu contemplando os traços das escaras em minha alma.
Dói meu coração, dói minha alma. As lembranças, diante de mim como casais dançantes, vão e voltam, numa valsa de pranto e dor.
Quantos louvores ouvi, quantas aleluias foram entoadas. Até meus lábios falseavam na presença magistral de Deus. Deus estava lá, isso ouvia de bocas santas, lábios diferentes. Que luz era aquela que forte e profunda enchia o local como se nada estivesse a me esperar e tudo parasse aguardando por alguém que nunca entendi, nunca experimentei, mas eu ouvia louvores e os sons das aleluias.
Não sei quando cheguei às calçadas do prazer e dos sonhos reais; não sei quando degustei a torpeza e o prazer por ela. As noites escuras, cercadas de sorrisos leais me levaram para onde eu não sabia, mas queria chegar. Foram tantos os passos, tantos abraços e tanto cansaço para me levar, e me afastando, de longe, se perdiam o som dos louvores e das suaves aleluias. Ah! Eu já havia chegado lá, nem sabia que jamais poderia voltar.
Hoje sei, existem cadeias, prisões que não podem me libertar.
A Senhor honra, glória e louvor eternamente.

Apostasia de F até P

Este glossário – que sempre estará incompleto – teve início após algumas postagens sobre a Apostasia. Verifiquei que sorrateiramente eles adotaram – apropriaram-se indevidamente – conceitos cristãos com sentido completamente estranhos às Escrituras.
São não-cristãos energizados por satanás. Desdenham da santidade, tem outro conceito de salvação, negam as Escrituras e o poder do Senhor das Escrituras.

Está dividido – em ordem alfabética – para torná-lo mais adequado ao interesse do leitor. Apesar de incompleto, permite-nos Perceber como pensa, trama e vive a Apostasia. (Não nos enganemos, são multidões, pois largo é o caminho, e muitos).

Os conceitos apresentados foram formados a partir de declarações, testemunho de apóstatas famosos e não famosos e possíveis respostas a questionamentos sobre “suas práticas de fé”.
Adicionei comentários e opiniões minhas. Apesar de alguns conceitos serem risíveis, minha intenção é alertar ao verdadeiro povo de Deus sobre os riscos que há nas concessões.
“… Não sabeis que um pouco de fermento faz levedar toda a massa?” (I Coríntios 5 : 6)
Fé. Força sem a qual é impossível agradar a si mesmo. Conquista-se tudo. Poder aprendido na igreja – e somente nela. É complementar à Determinação. Por meio de ambas se chega à prosperidade, à cura ao mover no sobre natural desejado – isto é, determinado. É o que antes se chamava de ambição.
Fogueira Santa de Israel. Engenhosa forma de obter lucro: tocando fogo em papel alheio. É um fenômeno físico-geográfico, pois a fogueira é em Israel, mas o fogo é ateado aqui mesmo. Segundo eles, não deixa de ser um milagre, como também, não deixa de ser um embuste para obter mais renda.
Formação Acadêmica. Não há necessidade de livros. É basicamente instrucional. Quase nada de leitura. É necessário que o “obreiro-irmão” tenha conhecimento e prática de caminhos que levam do engano que levam ao aumento do faturamento da igreja. Logo, é levantado (?) pastor. Antes deveria estar sentado, abaixado, deitado? Não dá para saber.
Fornicação. Várias caricaturas doutrinárias vêm à tona, e a Escritura é destroçada mais uma vez: “A carne é fraca”; ou “quem não pecou atire a primeira pedra”. A força doutrinária do sempre presente, “o diabo é sujo”; ou, “já me acertei (?) com Deus. A liderança deixa fluir, o reino não pode parar.
Igreja com propósito. Garantem: Sem “visão” de crescimento, sem determinar os números, não é igreja. Que jeito há para crescer? O propósito sempre envolve quantidades e finanças. Desafiam as Escrituras que afirmam que Deus é quem dá o crescimento.

Igreja em células. A departamentalização e disseminação do erro e do pecado com os olhos voltados para o aumento do faturamento. A planilha define e não a Escritura o caminho a ser trilhado.

Inspiração. Poder intríseco dos mercadores apóstatas. Não sabem o que é, mas está nos apóstolos, reverendos, bispos (as) etc. Só os ungidos possuem. E trazem revelações que sempre são para benefício do inspirado, lógico sem referência às Escrituras. Por ex. compositores gospel, apóstatas enlouquecidos por dinheiro. Vj. tb. Revelação.

Julgar o irmão. A porta de entrada do pecado. Dizem: A Bíblia condena, até citam versos – que ensinam o contrário.

Linguagem sadia. Coisa de fariseu. Tem que falar a linguagem do povo; pode até obscenidade, piadas de duplo sentido. O importante é se comunicar com o mundo.

Maldição hereditária. Heresia de costas muito larga que garante a ignorância pastoral da apostasia. Responsável da unha encravada até cheque sem fundo. Lança as pessoas a uma dependência exclusiva do pastor. Sem a qual a apostasia seria obrigada a estudar as Escrituras. Mesmo que a Bíblia negue tal absurdo, a apostasia tem especialistas para interromper essa sanha satânica. Outra vez digo, o diabo é sujo.

Mandamento bíblico. Era apenas para aquele tempo. Hoje o homem é muito mais inteligente, contextualizado (?).

Marcha para Jesus. Versão carnavalesca das procissões católicas, com crescente mundanismo, cujo propósito é mostrar o que NÃO é Cristianismo. É uma ilustração da largura do caminho que leva à perdição.

Milagres. Com data e hora marcada, é prerrogativa exclusiva de determinados pastores. O mesmo princípio da transubstanciação católica pousou na apostasia. Se não acontecer é por falta de fé ou mistérios dela.

Missões. Levar a base de negócios para além-fronteiras. Vão acompanhadas das heresias – maldição hereditária, prosperidade, saúde, dente de ouro, risadas, fogueira santa, óleo santo etc.

Novo Testamento. Segundo a apostasia, todo cuidado é pouco com ele. Os escritores não entenderam a vontade de Deus. Esqueceram de citar prosperidade, quebra de maldição, possessão de crentes, regras para dançar na igreja, palmas para Jesus, miados, grunhidos etc. e etc. E, além disto, ensina para humilhar-se, que apegar a dinheiro produz males, que a prosperidade material deve estar ajustada ao crescimento espiritual. O apóstata que se preza tem medo dele.

Ofertas. Marca de maturidade, exercício de fé. Quanto maior o desafio a Deus, maior será a bênção. O apóstata verá o “mover da mão de Deus”. E ai dele, se não devolver em dobro.

Oração. Poder para abalar os céus. Aos gritos, choros para toda sorte de pedido e gratidão: propina recebida, negócios fraudados. Para melhores resultados, devem ser utilizados em conjunto com os recursos da Determinação e do Poder da Palavra.

Palmas para Jesus. Mesmo que sua origem seja bastante conhecida – programas de auditório, seu propósito ainda é incerto. Mas, muito útil para transição entre um exorcismo e outro, entre uma venda e outra. Serve ainda, para avisar aos presentes que terminou alguma coisa.

Pastoras, Bispas. Proibido pelas Escrituras, na apostasia transformaram-se em bênçãos de Deus. E possibilidade de enganar – e ganhar – aos evangélicos.

Pecado. Nesta área é muito difícil responder, diz o apóstata. E arrisca: Ser pobre? Adoecer? Certeza de salvação? O que é então?

Pobreza. Uma das evidências do pecado. Estar possuído pelo demônio – ou mesmo do gafanhoto – da miséria. De onde tiraram isto (?)

Poder da palavra. Heresia, de domínio público, todo mundo evangélico é capaz de exercer. Inicia com orgulhosa citação bíblica: como foi que Deus criou todas as coisas? Que poder ele utilizou? aha!. E mais, o homem foi criado à semelhança de quem? Pronto. Assim, está concluída a heresia. Da forma que Deus agiu na criação, o homem – segundo os apóstatas – com a palavra pode construir ou destruir qualquer coisa – pessoas, metas etc. Tem múltipla aplicação, é complementar à Determinação; é imperiosa na quebra de maldição; que está presente na construção da maldição…. não há limite para este novo poder descoberto pela apostasia. Recomendam-nos: “cuidado com as palavras negativas, podem virar contra ti”.

Política. Mais um vez citam base bíblica – modelo, exemplos – para justificar seu mundanismo: Daniel era político e José idem (sem comentários). E prosseguem, sem a união com os políticos, como poderá crescer o reino de Deus? Surpreendo-me como não pensaram nisto Jesus, Paulo, Pedro.

Possessão demoníaca. Riscos que corre o evangélico – leia, apóstata – no contato com divindades das trevas. Pergunta-se: Como pode ser habitação do Espírito e de satanás ao mesmo tempo? Quem arreda para acomodar o outro? Mistérios da fé (responde o Sr. Macedo).

Pregação. Qualquer coisa, ou coisa nenhuma, contudo que fuja do Novo Testamento e passe pela trilha vazia da prosperidade, dono da prata e do ouro, sai em nome de Jesus, arreda satanás, cabeça e não cauda, você é vencedor, “tá amarrado”. E o diga para quem está do seu lado “eu te amo”, diga de novo etc. etc.
Propinas e corrupção. Só aceitar em nome de Jesus. Deve ser seguida de uma poderosa oração de agradecimento pelo ilícito… em o nome do senhor Jesus.
Esse povo com seus falsos doutores (padres, pastores, pastoras, apóstolos, bispos e demais titulações) com suas dissoluções se apresenta como Cristãos. O que ensinam, o que fazem não é Cristianismo.
Estender-lhes à destra da comunhão é pecado. A Apostasia, neste caso, seria passiva. Foge também destes.

Que Deus seja louvado.
O homem herege, depois de uma e outra admoestação, evita-o, Sabendo que esse tal está pervertido, e peca, estando já em si mesmo condenado. Saúdam-te todos os que estão comigo. Saúda tu os que nos amam na fé. A graça seja com vós todos. Amém. (Tito 3.10-11,15)

A Ele, somente a Ele, glória, louvor, gratidão, honra para todo o sempre.

Autorização para pecar

Julgai todas as coisas, retende o que é bom.
(1 Ts 5:21 )
É comum pessoas que se intitulam crentes – por favor, não ultrajem ao Senhor, falando que até satanás o é – utilizarem este verso na tentativa de ajustar as Escrituras à sua vida de pecados .

É antiga a astúcia de distorcer, estender, mal verter a Palavra para justificar pecados. Portanto, não há novidade alguma nessa empreitada.

Os romanistas tiram de lá o purgatório, a vela, a hóstia, adoração a Maria, os santos, a missa com defunto, a missa sem defunto e muitos outros desvelos satânicos.

Os apóstatas, por sua vez, de lá extraem com todo o poder das trevas as curas, a prosperidade compulsória, a maldição hereditária, G12, dentes de ouro, fogueiras, corredores, óleos, arcas de adoração e muito mais.

E do lado de cá já tilintam brindes com o sangue de Nosso Deus. Dizendo-se Irmãos em Cristo (?), levam à deriva o texto de Paulo, desconsiderando o contexto, banqueteiam-se no pecado justificando que o fazem para reter o que é bom! Se questionados, alargam-lhes os olhos e sorriem: É mandamento do Senhor! Afirmam assim, que o texto os autoriza a pecar!

O que alegam faz sentido ou são eles o joio? Sem dúvidas, o são. Crescerão, não há como cortá-los, diz Nosso Senhor.
Vamos o que diz a Palavra. 
O termo JULGAI no contexto das Escrituras significa testar, examinar, provar, verificar (como testando metais para avaliar se é genuíno ).

Há muitas passagens que utilizam o mesmo termo, mas escolhi apenas estas.
Lc 12.56 INTERPRETAR ou DISCERNIR. Jesus ao confrontar judeus sobre o momento que viviam.
1 Co 11.28 EXAMINAR. Analisar a si mesmo para participar da Ceia do Senhor.
1 Tm 3.10 EXPERIMENTAR. Avaliar o homem para o exercício do diaconato.
1 Jo 4.1. PROVAR. Discernir sobre a origem das profecias ouvidas.

Assim, tanto no texto do Ap. Paulo aos Tessalonicenses, quanto nos versos acima permanece a idéia de discernimento.

Já a palavra RETER, um de seus significados é dirigir, manter o curso (como de um navio).

Assim, é totalmente estranha – e contrária – às Escrituras a interpretação dada por muitos – sempre mundanos, que o texto os autoriza a licenciosidade flagrante… para reter o que é bom.  Comumente são:

Podemos concluir que o Ap. Paulo neste verso apela para discernimento – julgai segundo o discernimento da Palavra – e manutenção de rota – da santificação.

  • Ouvintes e freqüentadores de shows mundanos – inclusive os gospels –  com os mais variados apelos a sensualidade;
  • Namoradores de ímpias e até casam;
  • Freqüentadores de batizados e casamentos católicos – e outros cultos;
  • Assistem filmes pornográficos, de bruxarias, de magias;
  • Frequentam e levam seus filhos para festas de bruxas;
  • Dedicam-se a leitura de textos que impiamente falam de Deus;
  • Tem signo do zodíaco em sua identificação;
  • Associam-se à política partidária;
  • Falam a linguagem do povo – palavras chulas, piadas de duplo sentido;
  • Tatuam-se, colocam piercing, andam rasgados – por moda – … 

Apenas para reter o que é bom.

 Que discernimento há?  Que manutenção de rota de santidade há? Senão as sendas do pecado?
Contra os tais, ainda pesa a força do contexto que mostra o dolo existente na espúria interpretação. O texto (RC) diz:
Examinai tudo. Retende o bem. Abstende-vos de toda aparência do mal.E o  mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.
Contrária a idéia de conviver com pecado para reter o que é bom, segue a exortação: Abstende-vos de TODA forma de mal. Isto posto, desautoriza a experiência do pecado por qualquer que seja a motivação. E lemos no v. 23, uma oração ao Senhor para santificação dos irmãos. “O mesmo Deus da paz vos santifique em TUDO”.

Desmentindo aos que urdem tais mentes pecadoras, o Senhor nos exorta para santificação. E nunca o Senhor surgirá como co-participantes do pecado de qualquer criatura.

  

Porém, se não fizerdes assim, eis que pecastes contra o SENHOR; e sabei que o vosso pecado vos há de achar. (Nm 32:23)

A Ele honra, louvor e glória de eternidade a eternidade.