Onde está nosso coração – A parábola do Semeador
EVANGELHO
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JUNTO AO CAMINHO
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Mateus 13
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(19) Ouvem
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(19) Não a entendendo
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(19) Maligno arrebata
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Marcos 4
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(15) Ouvem
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(15) Logo satanás tira a palavra semeada
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Lucas 8
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(12) Ouvem
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(12) Diabo tira do coração para não se salvem crendo
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2Co 4:4 Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.
EVANGELHO
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SOBRE AS PEDRAS
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Mateus 13
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(20) Ouvem
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(20)
Logo recebem com alegria
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(21) Não tem raiz em si mesmo, pouca duração
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(21)
Angústia e a perseguição, por causa da palavra, logo se ofendem
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Marcos 4
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(16) Ouvem
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(16) Logo tem prazer recebem
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(17) Não tem raiz, são temporários
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(17) Tribulação ou perseguição, por causa da palavra, se logo escandalizam
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Lucas 8
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(13) Ouvem
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(13) Recebem com alegria
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(13)
Creem por algum tempo, mas não tem raiz
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(13)
Na tentação se desviam
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EVANGELHO
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ENTRE OS ESPINHOS
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Mateus 13
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(22) Ouvem
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(22) Cuidados do mundo, sedução das riquezas
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Sufocam, fica infrutífera
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Marcos 4
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(18) Ouvem
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(19) Cuidados do mundo, enganos das riquezas, ambições e outras coisas
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(19) Sufocam, fica infrutífera
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Lucas 8
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(14) Ouvem
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(14) Cuidados e riquezas e deleites da vida
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(14)
Sufocado. Não dão fruto com perfeição
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EVANGELHO
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BOA TERRA
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Mateus 13
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(23) Ouvem
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(23) Compreendem
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(23) Dá fruto
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Marcos 4
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(20) Ouvem
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(20) Recebem
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(20) Dá fruto
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Lucas 8
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(15) Ouvem
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(15) Conservam no coração honesto e bom
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(15) Dá fruto com perseverança
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Ariano Suassuna e a mente das redes (Pós-moderna)
“O sonho é que leva a gente para a frente. Se a gente for seguir a razão, fica aquietado, acomodado”. Ariano Suassuna
Devemos entender sua afirmação no âmbito do mundo das redes (pós-moderno), um ambiente em que não existem fundamentos ou valores permanentes. Onde o prestígio, a fama e as formas exaltam-se sobre a coerência e, consequentemente, sobre a racionalidade.
Assim, a mente humana vive sob um processo de dislexia, onde os significados perderam “o significado”. Não importa o que se fala, tampouco o que se ouve, mas sim, apresentá-lo na rede. E o ciclo do (que hoje) é tido por conhecimento – tudo faz sentido.
Logo, o prejuízo à razão é compensado pelo frenesi da exposição na rede. É a oportunidade (impulso) impondo-se ao conteúdo (significado), e o gosto de cada observador determina a “verdade”. (atende à urgência da rede).
Pois bem, na frase, “O sonho é que leva a gente para a frente. Se a gente for seguir a razão, fica aquietado, acomodado”, o autor coloca em oposição o sonho (ou sentimentos) à razão – critérios (nossas avaliações).
Cabe avaliar (usar a razão). A sugestão da razão levar ao imobilismo, é muito estranha (poderia ser dito, é absurda). Pois, é a razão que sustenta o ser, dá-lhe referência, o difere dos animais. Ainda mais, permite o questionamento, a literatura, a ciência, a transferência de conhecimento entre as gerações.
Ao sugerir que a razão leva ao imobilismo, fortalece a ideia prevalente (ideia da rede) que nada tem significado em si mesmo, que as percepções individuais determinam a realidade. Logo, todos, mesmo que em oposição, estão certos, destruindo o mundo que habitamos (dos significados).
Há perda da percepção do conflito de conteúdo, ou seja, Suassuna está certo, como também todos que apresentam argumento contrário à sua tese. Pois, a mente do presente século, aceita a possibilidade de argumentos excludentes entre si, serão ambos possíveis. Ou seja, o observador, sem necessidade do seu significado, determina a realidade.
Esta perturbação experimentada por esta geração é resultado da supressão da verdade (razão). Todos perderam referência, e a novidade (sentimento) determina a conduta, conduz a experiência. Negar a razão, deixando levar pelos sentimentos é rebaixar-se aos animais. É esse o ponto da questão: a mente das redes (Pós-modernismo) faz com que o mundo esqueça sua humanidade.
Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo coceira nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; 2 Tm 4:3
Carta aos apologistas
E EU, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não fui com sublimidade de palavras ou de sabedoria. Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado. (1 Coríntios 2.1-2)