Um novo convite

Excerto de pregação
Igreja Batista Regular Renascer
 

Texto: (Jo 21.10-14)


A Palavra do Senhor nesta manhã, sem necessidade de acurada percepção, nos fez testemunhas do colossal fracasso da pescaria de Pedro e outros discípulos.
E clamamos ao Senhor de toda terra que nos faça, por sua infinita bondade, cativos à sua voz, às suas ofertas, ao seu caráter. Sim, isto clamamos a Ele! 

Presenciamos que após uma noite inteira de malfadado intento, Pedro, Natanael, Tiago, João, Tomé e outros mais retornaram frustrados de sua pescaria. Aos nossos olhos notória punição pela infidelidade cometida.  

Ao acompanharmos o texto, à presença do Senhor foi modificado o cenário de então. À sua voz uma rede repleta de peixes emerge do mar que nada oferecera.
Não sabemos quais sentimentos povoaram a mentes do ex-discípulos, agora pescadores, segundo nossa avaliação, mas seus olhos contemplaram a bondade do Senhor. 
Nossas vidas repetem: “A bondade de Deus desce em direção a terra presenteando-nos com aquilo que necessitamos, e muitas vezes ousamos por métodos estranhos obtê-los”.
Depois, vindo da areia da praia: “Trazei alguns peixes que acabastes de pescar”, saem dos lábios do Santo, que completa: “Vinde, comei”. 
Irmãos, atentemos ao que diz o texto: “peixes que acabastes de pescar”. 
Pergunto-me: Poderia o Senhor atribuir alguma participação àqueles homens ao que fora pescado?  Não, mas nosso Senhor atribuiu o resultado da pescaria a Pedro e seus amigos pescadores, discípulos do Senhor, preciso começar a reconhecer.

Como podemos enfrentar um texto desta magnitude? Como passar sem parar e considerá-lo? 
Seria como passar a caminho de Jericó, deixando aquele homem, enfermo, à beira da estrada. Não o faremos! Seremos o samaritano, providenciaremos com os nossos recursos a recuperação daquele enfermo.
Ao Senhor, que envie a sabedoria dos céus afim de que sejamos contados com os fiéis.

Questiono novamente: O Senhor não considerou a infidelidade de Pedro e dos demais? Não os puniu? E mais, deu-lhes o mérito da pescaria?


Sim, irmãos, depois do que vimos e ouvimos, o Senhor atribuiu a Pedro e aos demais o resultado da pescaria.
Como testemunhas precisamos afirmar que a benevolência de Nosso Senhor colocou um a um, cada um dos 153 peixes naquela rede.
E ainda o ouvimos dizer: “Trazei alguns peixes que acabastes de pescar. Vinde, comei”. 

Para concordar com a avaliação feita pelo Mestre é preciso confessar o nosso pecado de soberba (falta de humildade), insensibilidade!
Comecemos, pois:
Não conhecemos o Senhor nosso Deus como devíamos conhecê-Lo. Voltemos aos textos sagrados e vejamos quem é o nosso Deus.  Leiamos:
Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas.(Mt 11:29)
Há três andamentos no texto que devem ser revistos: Tomai meu jugo; aprendei de mim e por fim achareis descanso para vossas almas. A Igreja do Senhor não tem andado nos caminhos das Santas Letras!
Como, pois, compreender a humildade vinda do Senhor? 
Em nossos corações há mais disposição em subir acima das nuvens para sermos semelhantes ao Altíssimo, que reclinarmos nossa cerviz para recebermos o jugo do Senhor… que é leve.
Falou o Senhor:
“E encurvam a língua, como se fosse o seu arco, para a mentira; fortalecem-se na terra, mas não para a verdade; porque avançam de malícia em malícia, e a mim me não conhecem, diz o Senhor”. (Jr 9:3)
Devemos clamar aos céus, para que o Santo nos permita caminhar para longe de nossos corações.

Desembaracemo-nos de nossa soberba religiosa, pois é ela quem tenta moldar as grandezas de Deus à nossa insuficiente dimensão, à nossa pequenez. Pensamos ser, em nós mesmos, a medida da verdade!
A altivez da secularidade absorvida por nós tem feito fluir o sangue da igreja do Senhor. 
Aprendemos e nos satisfazemos com modelo do mundo, e quando confrontados com os valores celestes, costumamos rejeitá-los por soarem estranhos demais. Não mais temos sensibilidade para ouvir ao Senhor!
Pois, se pensamos saber algo, é a soberba quem o manifesta;
Se somos procurados para ajuda, é a soberba quem se apresenta.
Vivemos expressando (e desejando) os sentimentos do mundo!

Somos a sempre preferência de nossas ações. O egoísmo é a porta de entrada de nossos corações e não se permite lugar para humildade manifesta do Senhor.
Defendemos nosso ponto de vista, nossos interesses, nossos filhos sem considerar o que diz o Senhor.
Quem ousa praticar (Fp 2:3)? 
nada façais por contenda ou por vanglória, mas com humildade cada um considere os outros superiores a si mesmo.”

Somos cristãos à moda “EU” (ambas maiúsculas).
Despojarmo-nos da glória pessoal é urgente, pois “Se alguém cuida saber alguma coisa, ainda não sabe como convém saber”. (1Co 8:2)

Combatemos nos arraiais inimigos a alegada autonomia humana (posto que é falsa), contudo, em nossa terra construímos e permitimos vidas cristãs  repletas de competitividade, mentiras e falsidades, sem o temor e tremor requeridos pelas Santas Letras.

O caráter de nosso Deus tem sido esquecido, mesmo trocado pela complexidade e multiplicidade de nossas “VIDAS CRISTÃS” (nossas conveniências),apartamo-nos definitivamente da simplicidade de Cristo.
Cultivamos com rigor olímpico nossa carne (prazer, conquista, soberba) a despeito da exortação:
“Portanto, irmãos, somos devedores, não à carne para vivermos segundo a carne; porque se viverdes segundo a carne, haveis de morrer; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis”. (Rm 8:12-13) 

A despeito da decisão (infidelidade) de Pedro e dos demais, o Senhor os buscou e humildemente os convidou para comerem juntos novamente.

Chamados à comunhão… Pedro aceitou, como também os demais, permaneceram calados, reconhecedores de sua falta.

Há, diante de nossos olhos e ouvidos, um novo convite, um convite para nos chegarmos ao Senhor: “Vinde, comei”.
Para saciarmos nossas necessidades, descansarmos de nossas angústias e aflições. 

Para aprendermos com Ele o perdão, a humildade.
Reconheçamos e abandonemos nossas faltas, insensibilidade e autonomia.
Acheguemo-nos a Ele com a humildade que não temos experimentado e confessando nossos pecados que temos experimentado.
Ele proveu toda nossa necessidade, mesmo que pensemo-nos fortes, ousados na “fé”, sábios…
Fiquemos calados, aprendamos dEle.

Uma vida sem alternativas


Não raro nos debruçamos sobre nós mesmos e exaltamos nossa vida devocional. Somos mais dedicados, mais fiéis e sábios que o irmãozinho ali, que outro acolá. 
Olhamo-nos com a misericórdia de uma bondosa mãe, conquanto, para tantos outros, trazemos a disposição de um verdugo.

Não importa se o Senhor mandou-nos tirar a trave dos nossos olhos antes de acusar o cisco do olho do irmão, somos implacáveis. 
A hipocrisia visita a vida religiosa com mais freqüência que nos achegamos ao trono da graça, mas mesmo assim, continuamos nossa saga de bravatas e desafios em nome de nós mesmos, enganando-nos que as tributamos a Deus.

Fala-se daquilo que pouco se entende, acusa-se mesmo com o pouco que se sabe. Defendem-se posições indefensáveis e, sensíveis em seus corações, ofendem-se quando os erros são corrigidos e as heresias apontadas. 

A afirmar que a apostasia entrou em nossa igreja, e pelo que temos visto já há muito faz morada no coração de irmãos amados, o horror se abate como peste contagiosa, semblantes caem.

Precisamos manter firmes a direção, precisamos corrigir nossas condutas, confrontar os erros.


Apontar as heresias católicas (batismo, salvação, santos, hóstias, missas e todo o arsenal das trevas), mesmo que sejamos censurados.

É necessário indicar as seitas: Adventistas do sétimo dia; Testemunhas de Jeová e tantas outras.

Denunciar o pentecostalismo, com sua vertente neo, é necessário. Informar a todos que se fundamenta no coração dos homens (psicologismo) e não nas Sagradas Letras, mesmo que sejamos rejeitados.  

Se o mundanismo e secularismo são postos à lume na vida de muitos, precisamos exortá-los afirmando que ele não é sinônimo de maturidade, mesmo que surjam as inquietações.


Advertir sobre o inferno, sobre a sentença de Deus que paira sobre o mundo ímpio, prosseguir, não há outra via.



Irmãos, irmãs não há bem nenhum maior que nosso Deus. E não há Deus objetivo que não esteja nas Sagradas Letras, defendê-la é defender ao próprio Deus.  

Em nosso relacionamento com Deus, não há prazer nEle que não seja nossa obediência. Fomos chamados, mesmo que esteja fora da moda “evangélica”, para sermos santos. O que sugerir diferente é produto da mente ímpia em corações religiosos.

Portanto que venham as rejeições, as acusações, o desconforto, a nau singrará os mares, cortando ondas pequenas, grandes, bravias e chegará a águas de descanso, pois o Senhor é quem a conduz.

Continuarei, enquanto possível for, defendendo as verdades do Altíssimo, e o faço não por valentia pessoal, por convicções ou interesses coletivos, denominacional, por modismo, mas por não encontrar outra forma de viver. Sinto-me em bem-aventurança por estar “sem saída”.


Bendito seja o Senhor por isto!

Que o Senhor fortaleça a todos que estão sem alternativas.
A Ele, graça eterna por não termos alternativas.

Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não da nossa parte. Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desesperados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; trazendo sempre no corpo o morrer de Jesus, para que também a vida de Jesus se manifeste em nossos corpos; (2Co 4:7-10)

Sim, esqueceremos! (Pescando com Pedro)


EBD, 6 de fevereiro, 2011.
manaus.
Igreja Batista Regular Renascer.

É interminável a discussão em torno da vida e de seu significado. Grande parte da discussão, por enveredar pela autoria do acaso, é frívola e sem sentido. Mas, discuti-la sob a perspectiva do ato criador de Deus concede ao tema um significado além de especial. Pois, percebe-se que a vida se mantém por um arranjo maravilhoso proveniente de uma sabedoria além de nossas mentes, além desta vida. E quando abrimos as santas Escrituras lemos a respeito de Jesus que ele é o Deus sustentador da vida, flui em nossas almas o doce privilégio de conhecermos o verdadeiro significado da vida. 
sendo ele o resplendor da sua glória e a expressa imagem do seu Ser, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, (Hb 1:3)
Mesmo assim, é possível esquecemos tudo que envolveu e envolve essa relação? Sim, é possível.

O aprofundamento do tema nos obriga a reconhecer que a Escritura nos oferece uma dimensão da vida que apenas nela, na Escritura, há clareza, vigor, propósito. Sim, a bondade de Deus tem nos ensinado que existe uma vida cuja natureza está oculta ao mundo. Vida que oferece um real sentido à vida (que dispomos e percebemos). Vida que veio à nossa vida sem que a conhecêssemos: a vida que Cristo vive. Vida que não tínhamos. “Ele nos deu vida” diz Paulo. Não, não está em nós, não pertence às criaturas é um dom.
Que tributo a ela atribuímos? Temos dela nos esquecido.
Do que necessita esta nova e surpreendente vida?   
Respondeu-lhe o Senhor: Marta, Marta, estás ansiosa e perturbada com muitas coisas; entretanto poucas são necessárias, ou mesmo uma só; e Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada.  (Lc 10:41-42)
E nesta nova vida apenas uma coisa nos é suficiente: aprender a depender do Senhor.
Para tanto, precisamos descer às nossas profundezas e conhecermos a nós mesmos para depois conhecermos Aquele que vida nos deu.
Quem somos nós?
Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; com efeito o querer o bem está em mim, mas o efetuá-lo não está. (Rm 7:18).



Somos ansiosos, autônomos, rebeldes, valentes e fracos (oscilantes). Pecadores, mas salvos. Com grande aptidão para exaltação… para esquecermos quem é o Senhor e o que ele tem feito em nossas vidas. 


Precisamos reconhecer que não está em nossa natureza a disposição interior para nos conduzir aos ideais morais, de conduta e ética exigidos por esta nova vida. Precisamos chegarmo-nos à Fonte de onde fluem toda verdade, amor e santidade que tecem as teias da vida concedia pelo Senhor. Logo, nosso interesse deve ser dirigido ao conhecimento dAquele que nos chamou, é  Ele quem nos ensina:
Não andeis ansiosos por coisa alguma; antes em tudo sejam os vossos pedidos conhecidos diante de Deus pela oração e súplica com ações de graças”; (Fp 4:6)
Acheguemo-nos a Ele por meio de armas espirituais, as quais não sabíamos de sua eficácia. Mas temos delas esquecido. 


O Senhor nos confronta: A vida não é mais que alimento e o corpo mais que vestes? É possível esquecer este ensino? 
Sim! É possível.
É possível colocarmos maior importância em nós mesmos que nos sábios planos de Deus? 
Sim! É possível.
É possível esquecermo-nos o que o Senhor fez e faz quando em nossas aflições?
Sim, é possível.
É possível sentirmo-nos sós, mesmo quando em oração sabemos que o Espírito intercede por nós? 
Sim, podemos.
Caso, nós não reconheçamos a disposição de nossos corações, não temos aproveitado o que o Senhor nos tem falado. 
Temos esquecido das coisas doadas pelo Santo de Deus!
Vomemos ao texto lido: “Estavam juntos: Simão, Tomé e Natanael e mais dois”. (Jo. 21.2)
Apenas dois dos discípulos que ali estavam o Senhor não permitiu que soubéssemos quem eram.  Pois os filhos de Zebedeu, de acordo com Mt 4.21, são Tiago e João.  Estavam, pois, Pedro, Tiago e João, Natanael e Tomé. Cada um deles havia convivido com o Senhor .

(1)     Pedro e João Tiago estiveram no monte com o Senhor, ouviram a “voz de Deus”.
(2)     Pedro e João estiveram no túmulo.
(3)     Natanael em seu primeiro encontro antecipou todo o propósito do livro (Jo. 1.49).
(4)     Tomé tivera um encontro pessoal, colocara a mão nas cicatrizes. Senhor ressurreto; 

Todos experimentaram dimensões e realidades celestes. Era possível esquecê-las? Sim, era possível esquecê-las.  
Já havia passado pelo menos 8 dias (Jo. 20.26) da ressurreição do Mestre. Dos que ali estavam é improvável que alguém DESCONHECESSE A RESSURREIÇÃO do Senhor. Mas, esqueceram.
Tiveram a experiência da provisão do Senhor. Em Lucas 22.35 está escrito:
“E perguntou-lhes: Quando vos mandei sem bolsa, alforje, ou alparcas, faltou-vos porventura alguma coisa? Eles responderam: Nada.”
Sim, foram enviados pelo Senhor, e nada lhes faltou. Sabem que o Senhor está vivo e do Senhor EXPERIMENTARAM A PROVISÃO. Faltaria-lhes provisão? Poderiam esquecer-se de que foram sustentados e nada lhes faltou? Mas, esqueceram.
E lemos: “Vou pescar e os demais o seguiram”. Saíram em busca da provisão. 
Muitos de nós ficam surpresos por tal decisão. Como aqueles homens poderiam esquecer de tantas coisas e decidirem voltar ao mar. “Vos farei pescadores de homens” , como poderiam esquecer? Mas esqueceram!


Assim, decidiram eles, assim, decidimos nós. Somo ávidos em sairmos em busca das nossas soluções à parte da Verdade. Seguimos as determinações de nosso próprio braço.
Corrompemos nossos  corações e nossas mentes voltando para secularidade que dela fomos arrastados. Esquecemos da nossa vocação. 
Deixamos de lado a fidelidade do Senhor. Podemos esquecer dela? 
Não, mas esquecemos. 


O que está por trás de nossa nova vida? (1) Quem e (2) por quem foi feita a promessa de nos manter “vivos” (a nova vida):
“Porque, quando Deus fez a promessa a Abraão, visto que não tinha outro maior por quem jurar, jurou por si mesmo”, (Hb 6:13).

Tudo quanto o Senhor é. 
O que Ele tem feito, fez e fará por cada um de nós.
Não devíamos esquecer… mas esquecemos. 

Repetimos em nossas vidas a pescaria de Pedro. 
Voltamos ao mar, estamos saindo para pescar.

A soberba da vida e a vida


Muitos dos ensinos do Senhor estão na ordem natural das coisas criadas conforme Rm 1:19-20:  
Porquanto, o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. Pois os seus atributos invisíveis, o seu eterno poder e divindade, são claramente vistos desde a criação do mundo, sendo percebidos mediante as coisas criadas, de modo que eles são inescusáveis”.
E vemos a vida manifestar-se por todos os lados. Na preservação do mundo vegetal contribuem pássaros, vento, água, borboletas, assim permitem a multiplicação das plantas. A vida se mantém por um arranjo sobremodo maravilhoso, proveniente de uma sabedoria além de nossas mentes, além desta vida. 
Em nossa volta, o mundo que observamos também traz lições. Poder-se-ia resumir que há uma única luta: a luta para manutenção da vida. 
A vida segundo entendem – e nada entendem – resume-se: mais dinheiro, mais poder, mais saber, mais prazer e mais tempo e outros incontáveis “mais”. 
Sábio aos seus próprios olhos, segue impávido em sua loucura, não há detença, logo perceberá. E quão cruel se dará!

O homem na busca, mesmo que inconsciente, de esquivar-se da sentença de Deus contra o pecado – “Certamente morrerás” – proclamou-se autor da vida e transformador da realidade. Todo arsenal de poder falsamente atribuiu a si mesmo. Mas, impávida a morte o espreita, dela não fugirá. 


Essa clausura cotidiana à morte, essa sentença incansável, o fez reagir, construiu a geração (ou cultura) do absurdo. Sim, em sua mente, o homem enlouquecido – refém da morte -, reconceituou a vida que lhe esvai em um roteiro de satisfação recorrente: a vida humana abriu mão da eternidade, fixando-se aos aos escassos dias que têm ao seu dispor.


Sábio questionamento do Senhor: 

“Pois que aproveita ao homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua vida? ou que dará o homem em troca da sua vida? (Mt 16:26)”

Sobejou-lhe a esperança sem esperança e com prazo de validade. Ironicamente, tomando-se por sábio, abriu mão de sua humanidade. Um salto para cima, afirma, com isso igualou-se aos animais: “morreu acabou”. Sem esperança entregou-se às fantasias de poder e prazer… pobre homem.


E por isso lutará:  

Então Satanás respondeu ao Senhor: Pele por pele! Tudo quanto o homem tem dará pela sua vida. (Jó 2:4)
Há toxicidade neste raciocínio. Tal bravata sucumbirá à própria exigência da vida e a eternidade lhe sobrevirá como verdugo, lá saberá que perdeu a vida!

Além e acima desse réquiem de soberba mundial há vida, um arranjo perfeito, onde há moral, prazer… e a autoria. 

Arrependei-vos e conhecereis a vida, homens que muito (nada) sabem.

E porei nervos sobre vós, e farei crescer carne sobre vós, e sobre vos estenderei pele, e porei em vós o fôlego da vida, e vivereis. Então sabereis que eu sou o Senhor. (Ez 37:6)

Reavivamento ou Apostasia?


Slide com os representantes do “Reavivamento nacional”. (link)

Essa religião pasteurizada, entorpecida por um humanismo contrário a Cristo,
 tem sido equivocadamente chamada de cristianismo. 

Incautos, inconversos, mercadores, 
mentirosos, alinhados, 
tem utilizado de mentiras e bravatas para disseminar o encanto da última hora. 
Anjos de luz que iluminando os caminhos das trevas.


se eu afiar a minha espada reluzente, e a minha mão travar do juízo, então retribuirei vingança aos meus adversários, e recompensarei aos que me odeiam.(Dt 32:41)