Felicidade, Corona vírus e a Verdade

Assisti um vídeo, onde o seu autor relaciona felicidade à religião. Foi até ao país onde, estatisticamente, é o menos religioso do mundo. E de lá, mesmo que com ilações questionáveis, e confuso quanto ao que chamou de “religião”, mostrou-se convicto e superior por não pertencer a qualquer religião, tampouco acreditar no sobrenatural. 

Concluiu que é não preciso de religião para ser feliz. Em sua visão, a 
religião serviria para promover a felicidade aqui neste mundo. Portanto, para ser feliz, ou seja, para se viver, Deus é desnecessário.

Um outro comentário, sobre o corona vírus, sugeriu ser o vírus obra do diabo. É segundo essa percepção, da preferência pessoal, que determina o que o diabo faz, ou mesmo Deus.

Apesar da distância entre os temas, há uma unidade padrão entre eles: a subjetividade. Sim, quem é Deus, sua utilidade, o que Ele deve fazer, ou não fazer, é determinado por cada pessoa.  Deus, segundo o mundo, é apenas um conceito particular, uma abstração. E não uma pessoa, com sentimentos, poder, intelecto e vontade.

Gostemos ou não! O mundo já determinou que a crença em Deus, a religião representa um certo retardo intelectual. Uma subcategoria da ignorância.

Assim, o conteúdo das Escrituras, os feitos e promessas de Deus, o que chamam de religião, é incompatível à intelectualidade humana. 
Tal realidade chegou ao arraial religioso. E muitos já cativos à essa mesma disposição mental, alegando defender a verdade divina, recriaram-na, a partir de si mesmos, e pronta para atender ao mundo.  

Consequentemente, adicionou à velha verdade de Deus o saber humano, dando luz à uma nova verdade, com melhor aparência: agradável aos olhos, prazerosa, e plena de sabedoria.

E acumularam-se as estratégias para oferecer essa nova verdade, agora própria   para garantir a felicidade e liberdade humana.

Vieram os palestrantes. Especialistas em contextualização, que por regra, introduzem toda sorte de pensadores seculares com suas frases; os filosofismos com suas divagações, e os psicologismos com suas fraudes. Adicionam ainda, suas titulações, universidades, graus, livros escritos, onde ministram, e telefones para contato. E quanto aos conselhos eternos do Senhor, os trazem emaranhados aos conceitos humanistas, em busca de popularidade, mas sem poder para transformar a vida de pecadores. 

Com igual poder, apresentam-se os especialistas em nova percepção. Garantem que sabem o que Deus falou a respeito dos assuntos que estão na moda. Tatuagens, preferências políticas, tamanho e necessidade do estado, modelo econômico, impostos, rebeldia responsável, porte de arma etc.

Por fim, menos doutrinários, mas sempre presente, temos os mimetizados. Iguais ao mundo. Nesses a linguagem, os modos, as músicas, as roupas contrastam com a santidade exigida pelo Senhor em não se conformar com o mundo.

Há muitos outros, todos alegando a necessidade de contextualização, fundiram-se ao mundo, não permitindo “aos de fora” perceberem quem é Deus, e o que ele faz. Aprofundaram o descrédito das verdades eternas. E movidos pelo amor a si mesmos, e pelo populacho das tendências negociaram a verdade das Escrituras. 

E a nova verdade, com seu humanismo, oculta o nosso Deus e Salvador, não leva pecadores ao arrependimento, não lhes permite ficarem livres da morte.

Continuaremos a ver vídeos e comentários que negam a existência de Deus… pessoas que, que confusas e soberbas, precisam apenas dEle.   

Se o Senhor não nos tivesse alertado para os dias maus que viriam, até poderia acreditar que esses tem interesse na causa do Senhor.

A sinceridade de satanás



Em várias parte das Escrituras satanás é identificado e descrito pelo seu caráter, a mentira. Jesus o nomina como pai da mentira… e diz que sempre foi assim.  

No registro que inicia sua trajetória em nosso mundo, na criação de Deus, é possível perceber sua estratégia, a ilusão, o engano.

Sua proposta, própria dele, portanto enganosa:”Sereis como Deus conhecedor do bem e do mal”, garantiu ainda que Deus não executaria a sentença devida à desobediência (Gn 2.17) .

E estas propostas, por serem fraudulentas, não se cumpriram. Nem as criaturas de Deus chegaram à divindade, tampouco ficaram impunes, e a morte entrou na criação.

E Deus prometeu “alguém” que viria ao mundo, nascido de mulher, destituindo-lhe (satanás) da posição usurpada por meio do engano, da mentira.  (Gn 3.15).

Durante toda história humana, satanás, age poderosamente para evitar que a promessa de Deus seja consumada, a vinda daquele “alguém” ao mundo.

Percebe-se na ação de Caim sobre Abel, na degeneração humana (Gn 6) – lembremos que a promessa seria “o” semente da mulher. Uma ação global para alterar a natureza humana, como forma de impedir a vinda do “alguém” prometido. Deus, por meio do dilúvio, e de uma arca,  reconstruiu a criação e preservou a humanidade. 

Ainda assim, essas intervenções do mal se multiplicam, e marcam a história. 

Com a revelação que a mulher de Gn 3.15, por onde viria a promessas de Deus, era de fato a nação de Israel (Leia Ap 12 e compare com Gn 37), as investidas de satanás passaram a ser mais “objetivas”, são voltadas contra Israel. Lembremos de Faraó, Balaão, das nações inimigas e até do próprio povo do Senhor – Israel, como manifestações contrárias a vinda do “prometido”.

Mas, Deus, por meio dos profetas, permaneceu em suas promessas. E adicionou informações sobre aquele “alguém”, seus feitos e características. O “Ungido do Senhor” é o Messias: Rei e sacerdote de Israel… e profeta.

Assim, chegamos ao cumprimento da promessa: a chegada de Jesus, o Messias de Israel, nascido de mulher, no seio do povo de Deus, na família de Davi, o rei. 

E na morte das crianças, Herodes, foi um instrumento de satanás, como tentativa de aniquilamento daquele prometido à humanidade… o Messias. 

E chegamos em Mateus, diante do Senhor, do Messias, a proposta de satanás… E disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares. (Mt 4:9).

… sim esta é a sinceridade de satanás: a busca de adoradores.

Devemos reconhecer seu sucesso… apesar de frustrado em seu propósito diante do Messias, ele está na Igreja, e … e em sua eficácia, o poder, e sinais e prodígios de mentira (2Ts 2:9) está construindo seu povo, seus adoradores. 

… sim esta é a sinceridade de satanás: a busca de adoradores.

Precisamos ouvir o Senhor: 

Então disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás. (Mt 4:10)

Flamengo e os cristão desses últimos dias.

 

Primeiramente, precisamos entender como surgiu e qual o significado do termo “Cristão”.

No livro de Atos (Cap. 11), na cidade de Antioquia, um grupo de pessoas, reunia-se para ensinar.  Sua conduta prevaleceu e as pessoas daquela cidade, e pela primeira vez, os distinguiram, chamando-os de cristãos. Viam aquelas pessoas como seguidores de Cristo, um termo grego – que preserva e identifica o Messias hebreu – Ungido (completamente Deus).

Os significados possíveis do termo cristão são inseparáveis ao termo Ungido. Logo, devemos entendê-lo como pequeno Ungido, parente pequeno do Ungido, ou seguidor dos ensinos do Ungido. Qualquer dos significados os cristãos eram vistos sob um padrão divino – do Ungido.

Aqueles homens foram assim chamados por se diferenciarem da multidão de Antioquia. Muito mais que um título, cristão encerrava a diferença entre a multidão e o povo de Jesus, o Cristo, O Messias… o Ungido de Deus.

Agora vamos ao Flamengo. Uma multidão de “cristãos” apresentou-se em camisas coloridas, balões, com vizinhos, filhos, esposas, parentes, aguardando ansiosamente o grito da vitória, as paixões de seus corações, unidos, postaram-se diante da tv para contemplar o espetáculo.

Findo o jogo, ainda havia a segunda parte: em carreata saíram pelas ruas, com outros tantos, “irmanados” em torno de um mesmo proposito: exaltar seus ídolos, exaltar a conquista.

E juntos com os filhos e amigos ensinaram e celebraram… em completa idolatria.

Que nome chamariam esses, caso estivessem em Antioquia? Decerto não seriam chamados cristãos.

Mas agora vos escrevi que não vos associeis com aquele que, dizendo-se irmão, for fornicador, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com o tal nem ainda comais. (1Co 5:11)

 

Liberando perdão!!!

Vivemos dias difíceis. São dias em que as teorias humanas passaram a ser normas divinas. É o desconhecimento das Escrituras, associado à frágil meditação que concedeu ao “homem religioso” tomar o mundo, e a si mesmo, como padrão.

Com as Escrituras postas de lado, cada um cria seu próprio conceito, vivendo uma fantasia espiritual, pois o secular passou a arbitrar os significados da fé cristã.

É neste contexto que surgiu o “liberar perdão”. Um perdão novo e revisado, que com aparência de superioridade e espiritualidade, confere a cada um satisfazer seus desejos. Mas, o que diz Deus em suas Escrituras sobre o perdão? É o que Precisamos conhecer.  

Que Ele seja engrandecido!

O mundo afirma ser o perdão uma solução para os litígios. Assim, o perdão exige o litígio, a ofensa. Secularmente, o perdão permite o livramento de obrigações. É a ideia de “deixar ir” sem pagar. Essa é a ideia de perdão segundo o mundo, e cada um segue para o seu lado. Daí procede a ideia de liberar perdão.

Porém, “liberar perdão”, a ideia de “deixar ir”, livrar de obrigações, está em desacordo com o que as Escrituras afirmam sobre perdão. Está em desacordo com o caráter e a justiça de Deus. de fato, se trata de outro perdão, e não o perdão de Deus. E sabemos que apenas Deus pode perdoar pecados, está em Marcos 2.7. Sim, Deus é o juiz de toda a terra. (Gênesis 18.25). E não há outro padrão de justiça, senão o do nosso Deus. Liberar perdão faz Deus injusto. E não podemos mudar os marcos que Deus estabeleceu para Sua justiça. 

É preciso esclarecer que, segundo Deus, na ofensa, as pessoas são inocentes, ou culpadas. Deus não atribui “culpa” aquele que é inocente. (Êxodo 34.7). Tampouco, inocenta o culpado. Deus não o deixa “ir”, desobrigando-o de sua dívida. Ou seja, Deus não “libera pecado”, “deixando-nos ir”, pelo contrário, Ele perdoa cobrando de Cristo, seu Filho. (Que nos substituiu, pagando em nosso lugar). Está escrito: “Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus”. (Segunda Carta aos Coríntios 5:21). 

Ainda sobre o perdão, Pedro afirmou: Arrependei-vos, para perdão dos pecados. (Atos 2.38).  Assim, o perdão de Deus exige o arrependimento do pecador. Perdão e arrependimento são verdades que não existem isoladamente. Não há perdão de uma parte, sem que haja arrependimento da outra parte. Pois é o perdão o único meio para reconciliar inimigos. Como nos diz o Senhor em Romanos 5.10. “Porque se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, tendo sido [já] reconciliados, seremos salvos pela sua vida”.

Portanto, avalie, o “liberar perdão”não procede de Deus. São os enganos do próprio coração, são as  vãs filosofias com aparência de sabedoria, que nenhum valor tem para alma. Essas são apenas estratégias para exaltação humana, roubando de Deus sua glória. 

O "cristianismo" das redes

Tornou-se um padrão em nossos dias todos se sentirem à vontade para opinar.

Opina-se sobre qualquer assunto com a mesma intensidade e frequência como se a realidade se submetesse à vontade do observador.

De diagnóstico médico, até sobre furacões do outro lado do mundo, a tudo se opina.

Opinar passou assim, a ser uma forma de vida inclusivista, sem qualquer preocupação com conteúdo, passa-se a fazer parte de grupos, e afirmar a identidade.

Historicamente a opinião foi conduzida a partir de uma verdade conhecida, mas devemos reconhecer que essa geração reverteu tal realidade.

Vários são os fatores formadores desse “hábito”, dois, porém, se destacam: a liberdade em opinar que promovem as redes sociais, e a cultura do privilégio, que concedeu a todos creditarem a si mesmos pessoas especiais. Isso, funciona como regra natural, e a essa geração foi outorgada a sabedoria inata… como consequência, o conhecimento perdeu sua importância na vida.

Como resultado, a obviedade e a futilidade fizeram com que a vida rasteje em busca de sentido. Sem os conteúdos, as preferências pessoais, ou seja, a sabedoria inata, passaram a determinar o que é a verdade.

… e chegou, impondo-se ao cristianismo, e a opinião pessoal tomou o lugar da verdade de Deus, e com avidez acomodou a si mesma. É o cristianismo dos nossos dias, próprio das redes e para ela.

Rejeitando as Escrituras, livraram-se da verdade, da Cruz e do sangue do Senhor, agora abolido o pecado, ungiu-se um “deus da rede” para servir aos seus senhores.

Este cristianismo tem feito suas vítimas, e mais ainda fará. No livro do Apocalipse (capítulo 6 verso 10), encontramos as vítimas desse cristianismo, clamam por justiça contra esses: até quando ó soberano e Santo verdadeiro não julgas e vingas o nosso Santo, dos que habitam sobre a terra?

Devemos perguntara também: Até quando Senhor…E por duas vezes o Senhor diz cedo venho!

O Carnaval evangélico de todos os dias

A palavra carnaval, dentre outras etimologias, vem do latim, carnis levale. Cujo significado é retirar a carne. Ou seja, livrar-se dos desejos da carne.

Mesmo que remonte a períodos ancestrais, chegou aos nossos dias por meio de uma estranha fusão religiosa, em que o paganismo foi integrado à vida nacional.

Sua origem mais recente vem de Roma. Das celebrações pagãs, dedicadas a divindades demoníacas, e mesmo assim, era um tempo de purificação.

Eram festas populares, em que as multidões participavam. Dias de comidas, bebidas, prazeres e danças. Em que cada um poderia representar seu personagem desejado.

A Igreja Católica, mesmo com restrições, em sua visão e interesse, lhe atribuiu significado religioso. Alinhou-o à Páscoa. Que mesmo judaica, já havia sido apropriada pelo catolicismo. Assim, colocou a quaresma, quarenta dias, entre o carnaval, e a páscoa. E, incorporado ao calendário religioso, o carnaval foi abençoado.

E, após a celebração do carnaval, durante os quarenta dias, as portas da Igreja estariam abertas para os carnavalescos, prometendo-lhes o perdão. O clero, os ritos e penitências, eram garantias da reconciliação com Deus.

E, por aqui chegou, pronto para atender aos desejos nacionais e à vida religiosa.

Não demorou muito, e de certa forma, chegou também às igrejas cristãs . Em uma outra dimensão. Por aqui, é interior, contínua e sutil. Nela, as pessoas deixaram que suas mentes e seus corações fossem seduzidos pela celebração de si mesmas. A liberdade e satisfação do prazer, seja na cultura, na arte, na música, na política, nos relacionamentos, na moral e muito mais.

Percebem-se? Não sei. Mas, acreditam que a simples participação nos cultos, nos serviços ou nos rituais religiosos são suficientes para relacionarem-se com Deus. A sedução vivida, permiti-lhes um deus promíscuo, que convive e aceita seus pecados.

Sem dúvidas, o mesmo espírito que chegou aqui celebrando a própria carne, se apropriou de mentes, falaciosamente, cristãs. Sobrevive assim, um carnaval na multidão que se achega aos bancos, que sobe aos púlpitos, e ensina nos templos. Oferecem um clero, ritos, e deuses estranhos.

Celebram o mesmo carnaval.

Simão, o samaritano de nossos dias

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O livro de Atos dos Apóstolos, em seu capítulo 8, registra a primeira pregação do Evangelho fora de Jerusalém. Especificamente, em Samaria. Um local que mesmo pertencendo à nação de Israel, há muito tempo sua população abandonou a verdade, imergindo na idolatria. Permitiam que toda sorte de crendice, e engano fosse tolerado e reconhecido como verdade.

Esse espirito samaritano permitiu a Simão, que quer dizer ouvinte, um mágico, enganar às pessoas, se anunciar como mensageiro de Deus. Desde crianças, até adultos assim o viam. Mostrando que o desconhecimento da verdade unido à falácia, constroem um deus qualquer, segundo o coração dos homens. Assim, Simão é um homem de boa reputação em Samaria.
Felipe, vindo de Jerusalém, chega à cidade, anunciando-lhes a Cristo. O único e verdadeiro Deus. E sinais e milagres seguiam a pregação, subjugando espíritos malignos e curando pessoas. E muitas daquelas pessoas se voltaram para Felipe (v. 5-8).
Simão percebeu uma nova oportunidade de manter sua reputação. Para um mágico, Felipe não passava de um impostor. E o Cristianismo um meio de enganar às pessoas. Diz o texto (v. 13) que foi batizado, e ficava continuamente ao lado de Felipe, extasiado, não compreendendo à nova realidade que presenciara.
Neste intervalo de tempo, Pedro e João, vindos de Jerusalém, chegam a Samaria. E com eles, novos sinais são manifestados. Simão prova que o velho mágico permanecia em seu coração. Apenas à espreita de um novo engano, para garantir suas regalias e poder. Não resiste, e oferece dinheiro para adquirir tais poderes (18).
Pedro lhe adverte afirmando que sua mente, seu coração, sua sabedoria e interesses eram evidências de condenação. E insistiu para que ele se arrependesse. Simão, em sua resposta, deixa claro escolhera permanecer em sua vida de engano, de mentiras. Queria apenas continuar em seus pecados e não ser considerado culpado diante de Deus. (24)
Esse espírito samaritano permeia nossas igrejas. A mentira sendo utilizada em benefício de uma falsa fé, um falso arrependimento, um falso batismo e por fim, uma falsa vida… tudo em busca de projeção e honra pessoal. 
O que vemos, é que Simão permanece e se multiplica entre nós.

Vivemos o tempo de Judas



E, tendo Judas tomado o bocado, saiu logo. E era já noite. 

Este relato foi feito por João, no capítulo 13, e verso 30. 
Logo após a celebração da Páscoa judaica. Descreve o comportamento de Judas, aquele que traiu o Senhor, 
Foram seus últimos momentos desfrutando da presença do Senhor, o Deus eterno. Aproveitou-se até o fim, para garantir o benefício do pão. O que lhe parecia uma vantagem, na verdade, foi o sinal de sua decadência. 

E diz o texto: logo saiu, e era noite. 

Sim. Judas seguiu noite adentro. Seguiu nas trevas, na escuridão.  

Este mesmo homem ouvira ser Jesus a luz do mundo, aquele que o impediria de seguir em trevas. 
Em seu saber e oportunismo optou por si mesmo. Sua busca por reconhecimento, e pelas vantagens que o mundo oferece. 

Judas entendeu que as trevas eram mais adequadas a realização pessoal. 

A ilusão do reconhecimento e das vantagens passageiras. 
O nosso derredor revela que vivemos o tempo de Judas. 


Texto do blog. Através das Escrituras.

Estamos de luto!



Sim. Estamos de luto.

Pois, presenciamos a morte de algo absolutamente precioso: a autoridade de anunciar as verdades e virtudes de nosso Deus.
E isso decorre por havermos abandonado a nossa condição diante do Senhor. Lembremo-nos, fomos comprados com sangue, e nos foi dado o privilégio de anunciar a santidade, e a glória de Deus, Sua ressurreição, Sua vinda, Seu juízo e o mundo vindouro.

Sim, para isso fomos comprados, para isso fomos chamados e, para isso devemos viver. E o fazemos, anunciando o santo evangelho, por meio de nossas palavras, por meio de nossas vidas. Contudo, em direção contrária aos desígnios do Senhor, confundimo-nos com ímpios, com suas impiedades e enganos, mente e coração anunciam um outro, que não a Cristo. É esse ou aquele candidato, essa ou aquela esperança. Uma esperança sem sangue, e retirada da sarjeta e em busca da falsa glória deste mundo.

Como Esaú, trocam as verdades eternas, as bênçãos celestes por um prato de lentilha, estar e seguir em meio a turba que blasfema de nosso nome de nosso Deus, que é santo eternamente. Amém. 

Assim, perdem a oportunidade e a autoridade de anunciar a Cristo, sua vinda para nos resgatar. Estranho, que com os mesmos lábios acreditam servir ao Senhor, e caminham com as mãos dadas com os filhos de belial.  

Somos advertidos. Aparte-se da iniquidade aquele que professa o nome do Senhor. (Segunda carta a Timóteo 2.11). 

E Deus nos questiona: Porventura deita alguma fonte de um mesmo manancial, [água] doce, e [água] amargosa? (Tiago 3.11)

Sim. Estamos de luto.
Perdemos a autoridade de anunciar nosso Salvador.

Cristianismo pos-moderno: a sutileza de satanás

A ressignificação das verdades de Deus conquistou os corações do que é aceito como cristianismo. Caracteriza-se pela presença de conceitos e práticas absolutamente estranhos às Escrituras.

A conversão, por exemplo, que é a resposta humana à poderosa ação regeneradora de Deus, adquiriu significados e resultados absolutamente particulares, que em nada expressam o caráter do próprio Deus. 

Nessa roupagem pós-moderna, a ação de Deus sobre suas criaturas nada mais é que a mera troca de religião. É o homem, e não Deus, quem assume o senhorio da vida, logo cada um vive em completa autonomia intelectual e moral.

Recorrendo às Escrituras apenas em busca dos fundamentos para canonizar suas ideias e perversões. Em busca de promoção, rejeitam a Cristo, e este crucificado, oferecendo a si mesmos. Com todo engano e injustiça constroem e fortalecem mentes seculares para esse cristianismo dos últimos dias.

Paulo escrevendo a  Timóteo, fala sobre este tempo. Afirma que o engano se multiplicaria e os demônios fariam seus batalhões teológicos.

Onde muitos, rejeitando a verdade, se reuniriam em torno de doutores em busca de novidades para satisfação e agrado de seus corações.

E sobre essa geração, ele diz que ela é corrupta de entendimento e privada da verdade.

Finaliza com a advertência:

Homem de Deus, foge destas coisas, segue a justiça, a piedade, a fé o amor a paciência e mansidão.

O tempo  mostrará o bem aventurado e único Rei dos reis, Senhor dos senhores.


Que o Senhor nos proteja do espírito que já atua neste tempo.