Há personalidades na Escritura que muito nos ajudam a compreender a nós mesmos e ao momento que vivemos.
Há um personagem sobremodo significativo para compreender o mundo “evangélico”: Saulo.
Homem que colocava seu esforço, suas obras como diferencial e qualificador religiosos. Zeloso segundo suas convicções e de muita sabedoria, afirmava em seu interior sua distinção dentre os demais (Enganava-se, contudo!).
De respeitabilidade inquestionável, a ponto de ser autorizado para representar o sacerdócio judaico em terras distantes (Damasco).
Seus arroubos em defesa de “sua fé” levava-o aos poderosos da época, garantindo-lhe a soberba necessária para sentir-se “superior aos demais”.
Assim, era Saulo, um homem em combate aos seus algozes.
Deus, em sua misericórdia e bondade, revelou-se-Lhe, mudando para sempre suas convicções e valores.
(Ninguém, com saúde mental, pode atribuir o desfecho do episódio, em qualquer grau, ao desejo de Saulo, senão a absoluta, poderosa e solitária graça do Senhor, em transportá-lo do reino das trevas para o reino de luz de seu FILHO).
Saulo em sua bravata religiosa não conhecia aquele a quem julgava defender, o Senhor.
Travestidos de obreiros do Senhor, abundam Saulos.
Os passos de Saulo caminharam em direção a Paulo.
Silas, o malafaia, se apresenta como um verdadeiro Saulo.
Em que direção seguem os passos de Silas, o malafaia?