Bem sei que sois descendência de Abraão; contudo, procurais matar-me, porque a minha palavra não encontra lugar em vós. (Jo 8:37)
Em meu próprio nome
Continuo sem encontrar em mim dignidade e esmero suficientes para tão sublime ofício, a proclamação das verdades do Altíssimo.
Membro de uma igreja batista. Esta, à época, percorria uma trilha ambígua de renovação e fundamentalismo. Este no discurso, aquela nas entranhas. Ele se destacava à frente da Mocidade.
Os Valadãos com seus ritmos e letras infamando o nome do Senhor. Lembro-me do Beto.
São amostras desses que falam em seu próprio nome, pensando desfrutar da intimidade do Senhor. Apresentam-se em lugar de Deus – querem ser semelhantes ao Altíssimo. Buscam na aparência religiosa a satisfação de seus deleites carnais.
Estes são manchas em vossas festas de amor, banqueteando-se convosco, e apascentando-se a si mesmos sem temor; são nuvens sem água, levadas pelos ventos de uma para outra parte; são como árvores murchas, infrutíferas, duas vezes mortas, desarraigadas; Ondas impetuosas do mar, que escumam as suas mesmas abominações; estrelas errantes, para os quais está eternamente reservada a negrura das trevas. (Jd 1.12:13)
Quanto ao Beto não o vi desde então… seguiu seu próprio caminho.
Só o Senhor é Deus.
A Ele honra, glória de louvor de eternidade a eternidade.
Encontro do Senhor com Malafaia, Hernandes, Renê e outros. Surpresa?
Se temos a convicção de peregrinos, pois em terra estranha estamos, este presente mundo a eles pertence, Valadão, Renê, Valnice, Hernandes, Malafaia, Caio, Soares, Santiago, Jabes, Rodovalho, homens da iniquidade e suas multidões.
“E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade.” (Mateus 7:23)
Senhor, só tu és Deus, segundo teu beneplácito, usa de misericórdia para com eles, e concede entrepidez aos teus servos.
A Ele honra, louvor e glória de eternidade a eternidade.
Sim, nós podemos (Yes, we can)
“PORTANTO, és inescusável quando julgas, ó homem, quem quer que sejas, porque te condenas a ti mesmo naquilo em que julgas a outro; pois tu, que julgas, fazes o mesmo.” (Romanos 2 : 1)
Ao nosso Deus honra, glória e louvor de eternidade a eternidade.
Os Judas nossos de cada dia
“E, CHAMANDO os seus doze discípulos, deu-lhes poder sobre os espíritos imundos, para os expulsarem, e para curarem toda a enfermidade e todo o mal.” (Mateus 10:1)
“Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos;” (Mateus 5:6).
E, após o bocado, entrou nele Satanás. Disse, pois, Jesus: O que fazes, faze-o depressa.
Era noite.
Que Deus tenha misericórida dessas almas.
Obrigado pelo consolo
“Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados;” (Mateus 5:4)
Em meio a confusão criada pela entrada do humanismo no ambiente teológico, as verdades divinas foram corrompidas, passaram a dar a elas significados totalmente diferentes, estranhos. Prerrogativas exclusivas de Deus caíram em mãos impróprias, foram mundanizadas pelo homem secular.
Consolo tem um significado em cada mente em cada coração, é o relativismo retórico que destruiu os conceitos, mas não diminuiu a dor.
Que poder há no homem para realizar algo de tamanha magnitude?
Há dois outros fundamentos que o humanismo tenta subtrair do consolo, que são a Verdade e a Esperança. Sem as quais não há consolo. E homem se acredita capaz de promover consolo. O absurdo chegou a tal proporção que existem sites especializados em consolo.
Que verdade há no homem? Qual a extensão e certeza da esperança por ele oferecida?
Entendo e procuro aceitar, a aflição, a dor, a saudade. Participei e conheço a natureza humana que percorre seus próprios caminhos – sem Deus – na busca de satisfazer a alma. O homem busca retirar de si mesmo algo que o console, diminua seu pranto. Em vão tenta.
Na escuridão que se encontra, lança mão de filosofias pessoais, clichês, palavras de consolo para fechar as feridas, compensar a dor. Tais tentativas são evidências do desconhecimento da natureza da alma, do cerne humano. São frases soltas, contrárias à verdade, como vindas do Senhor. Apropriam-se de seu nome, para transformá-lo em mero instrumento de auto-ajuda. Como compensar a dor que é real? O que poderá ser produzido pelo homem para preencher o vazio instaurado?
Eu sei, eu bem sei que o consolo da alma só pode vir Daquele que a criou.
Bendito seja o Senhor que me remiu, que tem guardado meu coração. NELE e somente NELE tenho confiado.
Com quem morarei por toda a eternidade.
A morte da vida na morte de Deus
O Cristianismo Bíblico, sempre existiu por haver um relacionamento real com Deus. O Deus pessoal, eterno, criador de todas as coisas comunicou-se com suas criaturas, revelando-Se.
Toda esta realidade foi perdida, abandonada, caiu em mãos aflitas, em mentes perturbadas do homem moderno. Proclamaram a inexistência do Senhor – sua morte -, assumiram o controle sobe a vida e a morte, e o Cristiansimo saiu das Escrituras e passou a ser meramente uma religião.
Há algo novo em seu lugar. Arrancaram suas entranhas, remontaram seus princípios, sua etimologia, suas particularidades e natureza. Iniciando uma trilha descendente e sem retorno. Pobre humanidade.
Mesmo que o homem comum de nossos dias não questione seu real significado e propósito, ele apropriou desse fenômeno meramente social e psicológico, chamou-o de religião. Contando com um cenário imediatista, sem capacidade crítica – disposição mental -, essa transgressão conceitual e prática passou a ser a verdade. O Cristianismo perdeu sua razão, e vive hoje embalado pelos braços dos valores e regras da Psicologia e outras ciências Sociais.
Em religião tudo é possível, dizem.
A religião é mais uma forma de satisfazer-se. O propósito religioso está circunscrito aos ideiais humanos. A verdade, que outrora engrandecia ao Senhor, transformou-se em mantras do absurdo para conquistas e engrandecimento das criaturas. O homem vive sobre um deus ninguém. Os resultados são perceptíveis, estão por todos os lados:
A morte da esperança. A esperança foi banida do coração, consequentemente a vida perdeu seu valor.
A vida por um espelho
Todos os dias um pássaro voa em direção à porta da nossa casa, pousando na maçaneta. E na porta fechada, logo percebe sua imagem refletida no vidro, e vorazmente inicia sua luta contra a própria imagem. Há desespero e urgência em combater esse reflexo – seu inimigo. Com visível determinação, não economiza esforços para expulsá-lo – ou subjulgá-lo – e reinar. Em seu mundo de aflição, seu inimigo não lhe oferece tréguas, sempre pronto para desafiá-lo, reage a qualquer movimento.
Por vezes, me aproximo, tentando abrir a porta para livrá-lo daquele torneio inútil. Mas antes de abri-la, voa para longe, refugiando-se na segurança dos arvoredos ao derredor. Sempre desafiante, recupera as forças para continuar o confronto.
Sua natureza subjulga sua razão.
Sua luta pela sobrevivência o engana e conduz à morte.
Nada que eu faça permite-nos intergir. A diferença entre nossas naturezas é um imperativo intransponível. Somos incapazes de transformar tal realidade. Ele continuará perseguindo o objetivo de sua vida, até que o verdadeiro inimigo a ceife. Até lá, o verei muitas vezes, ele me verá outras tantas… e tudo permanecerá como está e sempre foi.
Em sua ilusão não há esperança… pobre pássaro.
Diferente da mim, em relação ao pássaro, Deus tem poder para mudar a natureza do homem. Fazê-lo entender a realidade que o envolve e o destino cruel que o espera… ou continuar vivendo sobre uma frágil maçaneta.
Mas, em sua razão entorpecida, foge para um lugar – para ele – mais seguro. Consome-se em planos para as próximas investidas. Continuará lutando até um dia não mais voar para seu combate vão.
Como recuperar-lhe a razão?
Deus, por meio do Evangelho, faz com que o homem nasça de novo. Abre-lhes os olhos para que perceba inimigo real: sua índole, sua natureza. Ela que o engana, o consome, o faz repetir o mesmo ciclo de desesperança de todos os demais.
Importa-vos nascer de novo, diz o Senhor.
Oro ao Senhor para que, em sua bondade e amor, transforme o coração de milhões, e que esses venham a experimentar a verdadeira vida em Cristo Jesus.
A ele, honra, glória e poder de eternidade a eternidade.
Rejeitando a vida
Há algo de peculiar entre esse episódio e o momento que vivemos. Podemos afirmar que em nenhuma religião cristã, tampouco no judaísmo acredita-se nisto. Tal conduta – não transfusão de sangue entre seres humanos – é destituída de qualquer orientação bíblica, e em muito fere a racionalidade humana. Qualquer pessoa que tenha acesso aos textos sagrados, dos quais é retirado este falso ensino, observará que não provém de análise adequada. De mesma forma, ocorre ao passearmos sobre as falsas verdades que embalam os devaneios da religião que vemos diante de nossos olhos em canais de TV, em cultos embalados, na Marcha para Jesus e nas mais variadas estratégias para angariar recursos em nome de deus.
Como, pois, então surgem tais práticas? A resposta é simples: Pela disposição do homem em rejeitar as verdades históricas, e sair em busca do que seu próprio coração deseja. É a ânsia em produzir novidades. É o espírito da modernidade, quebrar paradigmas, buscar o novo. É a resposta aos anseios “religiosos” dos homens que querem um outro deus.
A MORTE DA VERDADE
Na profusão de verdades descobertas, nada sobrou do Cristianismo bíblico. O homem religioso deste tempo foi contemplado com altares e cultos para sua realização pessoal. A todo custo e a todo momento são criados artifícios para satisfação de uma clientela àvida por realização e conquistas. Tudo se faz novo, e pelas novidades, decretou-se a morte da verdade histórica. E o cristianismo bíblico, escorraçado nos púlpitos, fugiu , rastejando pelos becos, sem verdade e sem consistência.
O RESGATE DA MORTE
Trouxeram de volta a morte, proclamam-na a pleno pulmões. Todas as hostes satânicas sobem nos púlpitos, entoam louvores e em gargalhadas apontam para o novo tempo. É uma grande festa. Com salões repletos, a apostasia comemora radiante. Todos os poderes, afirmam, estão à disposição dos homens. Os católicos com a transubstanciação, afimam reproduzir e comer o corpo de Cristo; os espíritas trazem do além vozes, na tentativa de consolar mortos; os evangélicos, em suas línguas estranhas, convidam a todos para comer e beber o melhor da terra, é o cumprimento das promessas de deus. E o séquito, em multidão, lentamente segue, tomando conta do largo caminho.
O mesmo grito ecoa das multidões: Sangue, não! Sangue, não! Rejeitam o amor, rejeitam a esperança, a graça e a misericórdia de Deus. Convictos, não se arrependem, rastejam enganados sobre o pó da terra.
Gritam contra Cristo, contra a cruz. Gritam contra o convite para o descanso de suas almas.
Que clamem: Sangue, sim!
Que Deus seja louvado.
A mansidão do Fundamentalismo Cristão
Esta argumentação, não apresenta abordagem da formação histórica do Fundamentalismo. Sobre o que se opunha, quais os benefícios ou melefícios advindos dele.
O propósito é apresentar o que realmente é FUNDAMENTALISMO CRISTÃO.
Fundamentalismo, em síntese, é a defesa, com convicção, dos ensinos Cristãos que foram estabelecidos ao longo da História. Ao longo da História implica em tradição, tradicionalismo.
TRADICIONALISMO É tudo que se perpetrou ao longo da história da fé cristã por meio da aplicação de ensino claro das Escrituras, portanto, com fundamento na história.
FUNDAMENTALISMO, é ACREDITAR, VIVER E DEFENDER as verdades que tenham apresentadas pelas Escrituras.
RADICALISMO significa ter raízes – NÃO significa brutalidade ou falta de educação. Adequando-o ao nosso contexto, significa é ser maduro, convicto.
Em seu radicalismo, entende, sem dificuldades, que todos os demais têm direito às suas convicções, mesmo que as saiba falsas, inóquas.
Mas como podemos saber qual é a verdade se as Escrituras têm várias interpretações?
Pergunto: Há outra forma de viver dignamente o Cristianismo? Como não defendê-lo com convicção (radical). É uma forma de completarmos os sofrimentos do Senhor.
“Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da salvação comum, tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos.” (Judas 1:3)
A Ele honra, glória, louvor por toda eternidade.