A ilusão e a construção da realidade paralela

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Tu amas mais o mal que o bem, e a mentira mais do que falar a retidão. (Selá) Sl 52.3

 

O salmo registra a realidade humana diante de Deus – a mentira é parte do caráter humano.
É ela a grande estratégia para sobrevivência humana. Aprofundando-se, passou a ser a forma de pensar-se gente, o sonho de subverter a realidade.
A mentira com filhos, amigos, esposas; mentira para ganhar, mentira para enganar, mentira inclusiva, mentira para mentir.

 

A realização por meio da ilusão conquistou a mente humana. A mentira insiste na construção de uma realidade paralela, fundada pela sua “veracidade”. E o absurdo tomou conta: tudo está dentro de cada um, e cada um constrói sua própria realidade. O patético se fez sábio e “a minha verdade pode não ser a sua”.
Nesse cenário, a mentira fragmentou a realidade, cada indivíduo faz “possível” sua realidade. Como resultado perdeu-se a ideia do todo, de completude, lançou-se por terra a possibilidade de satisfação. O que se pensou vantajoso, trouxe limitação, pois o homem incapacitou-se em perceber o eterno, a realidade completa. Restringiu-se ao pessoal, não encontrando em si, (mesmo em sua mentira) realização. Mesmo sendo “aqui e agora” o melhor lugar do mundo, nem assim é feliz. A ilusão sendo a própria esperança, extinguiu-se a esperança.

 

Daí, fatos, pessoas, ou mesmo coisas perderam sua conexão com a realidade completa – além do aqui e agora.

 

E a felicidade construída pela mentira tenta ocultar-se da esmagadora e inexorável realidade. E fez um mundo em que excludentes são possíveis:
ao adúltero, a retidão; ao mau caráter, o conselho; ao drogado, a saúde atlética; ao bandido, o discurso; ao religioso, o engano; ao ladrão, a retidão.

 

Cidadãos no país de Alice, – “a única forma de chegar ao impossível é acreditar que é possível” – recriam a realidade pelo desejo do sonhador.
Assim, tudo é possível, logo nada tem valor em si mesmo. O amor é apenas uma expressão física e temporária. A família é um arranjo em torno de um hobby, de uma prática onde não há compromissos interiores, apenas prazer e troca de metas.
A mentira o escravizou a liberdade que precisa se convulsionar a cada adrenalina, a cada paixão, a cada show, a cada idolatria, a cada orgia, a cada ilusão… e a morte inexorável o espreita.
E Deus? Mera retórica, em que de fato o senhor é servo. Não esqueçamos: o observador é quem define a realidade, estabelece a verdade.

 

Nesse triste e pesaroso mundo a verdade cristã, que realmente liberta o homem, não tem lugar.

 

A existência passou a nutrir-se do engano.

 

 

A sinceridade de satanás



Em várias parte das Escrituras satanás é identificado e descrito pelo seu caráter, a mentira. Jesus o nomina como pai da mentira… e diz que sempre foi assim.  

No registro que inicia sua trajetória em nosso mundo, na criação de Deus, é possível perceber sua estratégia, a ilusão, o engano.

Sua proposta, própria dele, portanto enganosa:”Sereis como Deus conhecedor do bem e do mal”, garantiu ainda que Deus não executaria a sentença devida à desobediência (Gn 2.17) .

E estas propostas, por serem fraudulentas, não se cumpriram. Nem as criaturas de Deus chegaram à divindade, tampouco ficaram impunes, e a morte entrou na criação.

E Deus prometeu “alguém” que viria ao mundo, nascido de mulher, destituindo-lhe (satanás) da posição usurpada por meio do engano, da mentira.  (Gn 3.15).

Durante toda história humana, satanás, age poderosamente para evitar que a promessa de Deus seja consumada, a vinda daquele “alguém” ao mundo.

Percebe-se na ação de Caim sobre Abel, na degeneração humana (Gn 6) – lembremos que a promessa seria “o” semente da mulher. Uma ação global para alterar a natureza humana, como forma de impedir a vinda do “alguém” prometido. Deus, por meio do dilúvio, e de uma arca,  reconstruiu a criação e preservou a humanidade. 

Ainda assim, essas intervenções do mal se multiplicam, e marcam a história. 

Com a revelação que a mulher de Gn 3.15, por onde viria a promessas de Deus, era de fato a nação de Israel (Leia Ap 12 e compare com Gn 37), as investidas de satanás passaram a ser mais “objetivas”, são voltadas contra Israel. Lembremos de Faraó, Balaão, das nações inimigas e até do próprio povo do Senhor – Israel, como manifestações contrárias a vinda do “prometido”.

Mas, Deus, por meio dos profetas, permaneceu em suas promessas. E adicionou informações sobre aquele “alguém”, seus feitos e características. O “Ungido do Senhor” é o Messias: Rei e sacerdote de Israel… e profeta.

Assim, chegamos ao cumprimento da promessa: a chegada de Jesus, o Messias de Israel, nascido de mulher, no seio do povo de Deus, na família de Davi, o rei. 

E na morte das crianças, Herodes, foi um instrumento de satanás, como tentativa de aniquilamento daquele prometido à humanidade… o Messias. 

E chegamos em Mateus, diante do Senhor, do Messias, a proposta de satanás… E disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares. (Mt 4:9).

… sim esta é a sinceridade de satanás: a busca de adoradores.

Devemos reconhecer seu sucesso… apesar de frustrado em seu propósito diante do Messias, ele está na Igreja, e … e em sua eficácia, o poder, e sinais e prodígios de mentira (2Ts 2:9) está construindo seu povo, seus adoradores. 

… sim esta é a sinceridade de satanás: a busca de adoradores.

Precisamos ouvir o Senhor: 

Então disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás. (Mt 4:10)

Inferno: Fanatismo, Ignorância ou…?

O inferno é real? Ou apenas uma abstração, criada por fanáticos e ignorantes? Ou, pelo contrário, há evidências de sua realidade?

Jesus deixou escrita sua convicção a respeito, ao afirmar: “não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo (Mt 10:28).

Neste mesmo texto, Jesus afirmou ser o inferno uma instância após e separado da morte física (que conhecemos). Rejeitou, assim, a ideia que o inferno e o céu são aqui. Exaltou a existência e senhorio de Deus, como aquele que deve ser temido, pois tem poder sobre o destino dos homens.

O questionamento sobre a realidade do inferno é livre, mas cobra um preço alto… da razão. Sim, questionar as afirmações de Jesus, por coerência, EXIGE, da mesma forma, questionar – ou mesmo rejeitar, um conjunto de evidências associadas a Jesus. Pois, há um entremeado de fatos que une sua historicidade à história dos povos, chegando até aos nossos dias, ao que vivemos. Vejamos apenas alguns desses fatos: 

Os impérios que existiram: Assírios, o Egito, os Persas, Gregos, Romanos;

Os personagens que viveram: Nabucodonosor, Alexandre, Tibério César, Pôncio Pilatos, Herodes. 

Os escritos de Paulo, e de Pedro que morreram por noticiar e afirmar tais fatos… da história cristã. 

Em especial, o povo judeu, do holocausto, de suas riquezas, de Israel, de Jerusalém, até o pen-drive.

Todos estes impérios, personagens, locais construíram o mundo que vivemos… são a história humana. 


Decerto, o inferno oferece evidências (associações) históricas que não podem ser negligenciadas, sem comprometer a razão. Caso o façamos, estabelecemos um mundo separado da história, abriga-se em fantasias. Logo, o inferno, segundo as palavras de Jesus, é histórico, real. 

O problema não está nas evidências, mas na autoproclamada grandeza humana, que EXIGE a inexistência de alguém (Deus) com poder para criá-lo (Inferno) e, mais grave: lançá-los (pecadores impenitentes) lá.   

Leia a Bíblia.

Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem [tudo] consomem, e onde os ladrões minam e roubam; mas, ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam. Porque onde estiver o vosso tesouro, ali estará também o vosso coração. (Mt 6:19-21)

A salvação do Pe. Fábio

“… minha salvação não depende do que as pessoas pensam de mim, mas sim, do que Deus sabe a meu respeito”. (Pe. Fábio, religioso católico romano). [paráfrase]

(Este post contém a análise do texto acima)
“Porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus; pois está escrito: Ele apanha os sábios na sua própria astúcia.” (I Coríntios 3: 19)
Tornou-se um padrão religioso nestes últimos dias a criação de líderes. Todo arranjo que deseja reconhecimento precisa entronizar um desses. A rigor, esses não chegam a tal status pelo conhecimento de Deus, pela vida pessoal ou por qualquer atributo espiritual.  Os critérios ou atributos que os leva a aclamação estão dissociados do ideal cristão. Pelo contrário, muitos são blasfemos, ímpios, mercadores de fé, adúlteros, efeminados. E, em regra, a multidão de seguidores não possue percepção alguma do que realmente é cristianismo. Isto ao longo da história cristã tem oferecido o combustível essencial para criação e crescimento das seitas. Em pauta o catolicismo romano.

O papismo com sua inextirpável história, seus pares políticos e sua teologia é a materialização das obras das trevas. E de forma espetacular, durante séculos, expropriou o cristianismo. Apresentando em seu currículo de abominações as adições ao Canon Judaico – judaico, mesmo; corrupção de reis; associação ao nazismo; matança e permissão para matar; condenação sem julgamentos; prática de crimes sexuais e pródigios na mentira. 
É uma folha vasta de dolo, crueldade e conduta obscura em nome de deus – deste século.
Portanto, um texto vindo de lá jamais contribuiria para o engrandecimento do nosso Deus, o Deus das Escrituras. Desprovido de verdades divinas, deveria ser deixado de lado, mas merece nossa atenção. Não pela autoria – definitivamente os papistas nada sabem das Escrituras, e sim, pelo dano causado a quem poderá fugir das sendas da insensibilidade para com Cristo. Por isto, abordo este sumário soteriológico do absurdo, intentado pelo sacerdote, por amor aos que estão em trevas.

Aos que o lerem, ira ou curiosidade.  Oro ao Senhor para que seu Santo Espírito desperte a curiosidade necessária e que a ira seja contida. 

Sob o texto, “E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz” (II Coríntios 11:14), o autor aparenta sabedoria e amor a Deus. Aos que conhecem a salvação que há em Cristo, nada mais representa que um retoque artificial em argumento pagão. Mas reflete a aflição de um coração que desconhece completamente a Deus. Mesmo assim, mantém o passo firme. Esses líderes sem escrúpulos e sem conhecimento não terão limites, em sua avidez, apresentarão suas heresias destruidoras.  

Ignoro o propósito envolvido, mas é possível perceber, “sua doação” em benefício das pessoas. Oferece-lhes um significado mais profundo para vida daqueles que por ele esperam. No entanto, é apenas a retórica da banalidade – usar o nome de Deus em meio a elementos totalmente humanistas. A pretensão é orientar seus seguidores a caminhar em “sua verdade”, unidos a ele. Não há inocência no sacerdote. Cristo contra ele falou: “Se um cego guia outro, ambos cairão no abismo”.
Sua frase completa é uma declaração de mudança de entendimento. Abandonou um pressuposto, por haver descoberto um outro. A totalidade da oferta contida em ambos pressupostos leva a lugar nenhum, mantendo-o junto aos seus seguidores afastados das verdades de Deus. 
É possível, na primeira frase, perceber que durante um período da vida, sua salvação dependia de seu conceito social. Pois, a estabelece relacionada ao conhecimento que as pessoas teriam dele. Como seria oportuno saber como foi construído esse conceito – o conhecimento entre as pessoas levar à salvação. Quais foram sua bases? Textos? Talvez no Caderno de Teologia do Globo Rural. Sem maiores reflexões chega-se a conclusão que sua pressuposição nega a existência de Deus.
Uma salvação sem Deus. A salvação social: do homem, pelo homem e para homem. Retrata bem o teor espírita do padre. A salvação viria da obra de cada um; das virtudes humanas, bondade, abnegação, da esmola e sopão aos pobres, da distribuição de brinquedos natalinos, altruísmo, das lacerações da própria carne, da oferta para igreja etc.
Este discurso é a sutil rejeição das Escrituras, do Deus eterno, de Jesus, do seu sangue, do Santo Espírito. E por este motivo de grande aceitação.
Contra tal heresia, a Palavra de Deus diz:

“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.” (Efésios 2: 8).

E mais:

“Mas se é por graça, já não é pelas obras; de outra maneira, a graça já não é graça. Se, porém, é pelas obras, já não é mais graça; de outra maneira a obra já não é obra.” (Romanos 11: 6)

A salvação pertence ao Senhor, é um presente dado gratuitamente ao pecador. Vem de Sua liberdade. Jamais do conhecimento existente entre as criaturas.
Percebe-se, na segunda frase do padre, que houve um “salto” em sua percepção, quando ele oferece sua nova tese de salvação. Nela tenta um teor mais religioso – cita Deus, contudo, o faz à revelia da revelação do próprio Deus. 
Afirma o critério de juízo a ser utilizado: “o que Deus sabe a meu respeito”. O que ele pode afirmar sobre o conhecimento que Deus tem de cada um? Quanta subjetividade há nesse juízo? O que um juízo subjetivo pode trazer, senão aflição e angústia?
Mesmo que a Escritura afirme:  

“Para que sejam julgados todos os que não creram a verdade, antes tiveram prazer na iniqüidade.” (II Tessalonicenses 2: 12).

E ainda:

“Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.” (João 3: 18)

Contrário a esta suave mentira, Deus diz que Seu juízo está baseado na verdade revelada. Qual o motivo da mentira? Não seria em busca de projeção pessoal, riqueza, levando milhões de pessoas a distaciarem-se totalmente da Verdade? Esta aparência de sabedoria, não seria  a mensagem de satanás? Diz a Palavra: “Porque é mercenário, e não tem cuidado das ovelhas.” (João 10 : 13)
Além do que, sua frase deixa transparecer seu ideal de poder. Ao determinar como Deus deve agir em seus juízos, subjuga a Deus. Retira de Deus a soberania, a santidade moral. Lançando-O no pó da terra, em grilhões dos devaneios mentais do sacerdote romano. Abriu as portas de sua igreja, sentou-O no confessionário e obrigando ao Senhor de toda a terra cumprir a penitência devida. 
Os mantras satânicos do sacerdote flutuam como se angelicais fossem. A Escritura nega a existência deste deus, nega este critério de juízo.
A salvação não é fundamentada no conhecimento que Deus tem de suas criaturas, mas na fé no Salvador. E garante que a salvação vem unicamente por ouvir Sua Palavra.
“Visto como na sabedoria de Deus o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação.” (I Coríntios 1: 21)
Que Deus seja louvado.
A Ele honra, louvor e glória de eternidade a eternidade

Apostasia de Q até Z

Este glossário – que sempre estará incompleto – teve início após algumas postagens sobre a Apostasia. Verifiquei que sorrateiramente eles adotaram – apropriaram-se indevidamente – conceitos cristãos com sentido completamente estranhos às Escrituras.
São não-cristãos energizados por satanás. Desdenham da santidade, tem outro conceito de salvação, negam as Escrituras e o poder do Senhor das Escrituras.

Está dividido – em ordem alfabética – para torná-lo mais adequado ao interesse do leitor. Apesar de incompleto, permite-nos Perceber como pensa, trama e vive a Apostasia. (Não nos enganemos, são multidões, pois largo é o caminho, e muitos).

Os conceitos apresentados foram formados a partir de declarações, testemunho de apóstatas famosos e não famosos e possíveis respostas a questionamentos sobre “suas práticas de fé”.
Adicionei comentários e opiniões minhas. Apesar de alguns conceitos serem risíveis, minha intenção é alertar ao verdadeiro povo de Deus sobre os riscos que há nas concessões.
“… Não sabeis que um pouco de fermento faz levedar toda a massa?” (I Coríntios 5 : 6)

Revelação. Sensibilidade espiritual (?) para poucos. Por meio dela o apóstata pode receber, ouvir, captar a voz do espírito (?). É a voz de satanás que fala em particular sem precisar das Escrituras. Soa dos púlpitos e engana ao povo como a serpente enganou Eva.

Riqueza. Evidência de comunhão com Deus, de falta de pecado. Propósito da vida cristã. É o cumprimento da palavra – do pastor -, que diz: Deus quer te abençoar, faça por merecer e pare de sofrer; a pobreza é do diabo. Donde se conclui que sem ouro, nem prata, Pedro e João deveriam estar possessos na cura do coxo.

Salvação. Ser membro de uma igreja, ou mesmo freqüentar, ou apenas contribuir… e esperar a benção. Sem nenhuma relação com santidade, obediência à Palavra.
Sopro do espírito, Bênção de Toronto. Poder do espírito para derrubar parte ou toda a congregação. Ou mesmo fazer o povo gargalhar. De duvidosa utilidade para edificação da igreja. Transforma a igreja em aparência de abrigo de vítimas de terromoto, mas garantem que vem de deus (?).
Tradicionais. Frios e heréticos, não têm o espírito. Só querem ser sabidos. Comparem os milagres que acontecem aqui, e veja lá. Falam da Bíblia, mas não sabem usar o poder dela.

Unção. Imersão energética, cósmica (?) capaz de trazer todo tipo de vantagens – mesmo ilícitas. Se for produzida com azeite de Israel é mais poderosa. Os azeites nacionais ainda não obtiveram a ISO adequada.  Em casos, não raros, serve para dançar na igreja, limpar carburador de carro, desentupir cano de pia, reduzir barulho de condicionador de ar. E também para levantar pastor (?)

Velho Testamento. Fonte de toda pregação, sem ele, como citar o ouro e prata? A dança de Davi? O deserto a ser atravessado? Provar do melhor da terra? Derrubar as muralhas de Jericó? Lamentavelmente, – para a apostasia – os escritores do Novo Testamento não entenderam, deram-lhe outro sentido, trataram como história reais do povo hebreu.

Verdade. Garantem que está dentro de cada um. Completam afinal, todos foram criados à imagem e semelhança de Deus. A Escritura depende do que você pensa dela. O que é verdade para mim, pode não ser para ti. Assim, a mentira de ontem passou a ser a verdade apóstata. A cada situação a “verdade” pode mudar, pode e deve ser adaptada a este novo tempo.

Pode-se entender de outra forma? Não se sintam ofendidos em sua poderosa unção, mas na apostasia, verdade passou a ser apenas conveniência.

Esse povo com seus falsos doutores (padres, pastores, pastoras, apóstolos, bispos e demais titulações) com suas dissoluções se apresenta como Cristãos. O que ensinam, o que fazem não é Cristianismo.

Estender-lhes à destra da comunhão é pecado. A Apostasia, neste caso, seria passiva. Foge também destes.

O homem herege, depois de uma e outra admoestação, evita-o, Sabendo que esse tal está pervertido, e peca, estando já em si mesmo condenado. Saúdam-te todos os que estão comigo. Saúda tu os que nos amam na fé. A graça seja com vós todos. Amém. (Tito 3.10-11,15)

Que Deus seja louvado.
A Ele, somente a Ele, glória, louvor, gratidão, honra para todo o sempre.

Sem inocência

Disse, porém, Jeosafá: Não há aqui ainda algum profeta do SENHOR, ao qual possamos consultar? (I Rs 22:7)

O texto relata a visita do rei Jeosafá ao rei Acabe. Estavam diante de grande empreitada – luta por terra, e ouvir a palavra do Senhor era substancial para definir qual decisão tomar.

O rei Jeosafá após ouvir os profetas do rei Acabe, não satisfeito com o que ouviu, perguntou ao rei Acabe: “Não há aqui ainda algum profeta do SENHOR, ao qual possamos consultar? (v.7).

Possivelmente transpareceu a inconsistência dos “profetas locais”. O rei não percebeu naqueles a autenticidade de “assim diz o Senhor”.

O texto precioso nos ensina que aqueles profetas falavam da parte de um espírito do engano enviado pelo Senhor. E que  convenceria e prevaleceria aos profetas do rei Acabe.

A condição de profeta daqueles homens era mantida pelas falsas profecias e pelo uso indevido do nome de Deus. Contudo, para eles expressavam suas concepções pessoais da verdade de Deus. Entorpecidos pelo espírito do engano, não retrocederiam, como não retrocederam. Opunham-se à verdade, aos servos do Senhor, ao próprio Deus.
Não pensemos que havia inocência da parte daqueles, pois aquele estado de coisas garantia-lhes benefícios terrenos e vantagens pessoais: a amizade com o rei, as benesses palacianas, pompas, reconhecimento e a respeitabilidade fingida. Este contexto de ilusões forjadas lhes beneficiava em muito. Representavam deus – que não era Deus – e ao mesmo tempo usufruiam ilicitamente dos prazeres da carne.

Este contexto reproduz-se diante de nós. Vemos falsos profetas entorpecidos pelo o espírito do engano, proclamando-se arautos do Senhor, enquanto seus corações  insaciáveis buscam apenas os prazeres transitórios do pecado.
São Malafaias, Valadões, Rodovalhos, Hernandes, Valdemiros, Macedos, Valnices, Soares, Mastral, Renês e muitos mais estão e e mais virão. Saibamos que não retrocederão.
Não há inocência da parte deles.

Temos ao nosso alcance a conclusão do texto sagrado.


Que Deus seja louvado.



A Ele honra, glória e poder de eternidade a eternidade.

Mudando a verdade de Deus

A conduta dos senhores da apostasia

Em leituras realizadas deparei-me com duas situações que expressam bem o momento que vivemos.

A primeira postada em http://monergismo.com/?p=1778#respond, de autoria do Pr. Isaltino Gomes descreve uma interessante experiência de estar diante de uma heresia e poder questioná-la.

A outra, esclarece sobre as heresias que grassam no livro A Cabana, postada no blog http://blogdopcamaral.blogspot.com/2009/09/as-confusoes-da-cabana.html, de autoria de Dr. Paulo Romeiro.


Os contextos em que os fatos ocorreram foram esses:

O Pr. Isaltino, convidado como pregador, esteve em meio a um grupo não tradicional(?). Ao ouvir a respeito da “amarração de satanás” e a declaração que a cidade, onde se encontra a igreja, “pertenceria a Jesus”, questionou se aquilo REALMENTE aconteceria. Mas ele, percepção minha, em resposta, recebeu olhares profundos vestindo-o com o sambenito inquisitório – bata com uma cruz amarela à frente, escrito HEREGE (INCRÉDULO).

A maravilha dos resultados: fim dos roubos, drogas, crimes, vandalismos etc. é tão surreal que não comporta na mente do mais exaltado e positivista apóstata. Mas, confirmam a heresia do poder da palavra.


O segundo fato ocorreu com o amado irmão PC Amaral. Ao visitar um blog, registrou sua posição contrária a indicação do livro feita pelo autor do blog. E disponibilizou o endereço acima, onde há uma refutação muito sólida e sóbria do livro A Cabana. Várias pessoas estiveram lendo – presumo eu – e registraram suas indignações por meio de comentários, muitos deles até grosseiros.

O que há em comum entre os fatos:
Os defensores dos erros não recorrem a uma única linha das Escrituras para defender suas posições;
assediam os detentores da verdade, declarando-os como infiéis, incrédulos.

Essa insanidade religiosa pretende, e tem logrado êxito, da mentira produzir “outra verdade”. Esta celebração caracteriza a vida religiosa dos senhores da apostasia. Destes, foge!


“Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém.” (Romanos 1 : 25)

Bendito seja nosso Deus.

A Ele honra, poder e glória de eternidade a eternidade.