“… minha salvação não depende do que as pessoas pensam de mim, mas sim, do que Deus sabe a meu respeito”. (Pe. Fábio, religioso católico romano). [paráfrase]
(Este post contém a análise do texto acima)
“Porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus; pois está escrito: Ele apanha os sábios na sua própria astúcia.” (I Coríntios 3: 19)
Tornou-se um padrão religioso nestes últimos dias a criação de líderes. Todo arranjo que deseja reconhecimento precisa entronizar um desses. A rigor, esses não chegam a tal status pelo conhecimento de Deus, pela vida pessoal ou por qualquer atributo espiritual. Os critérios ou atributos que os leva a aclamação estão dissociados do ideal cristão. Pelo contrário, muitos são blasfemos, ímpios, mercadores de fé, adúlteros, efeminados. E, em regra, a multidão de seguidores não possue percepção alguma do que realmente é cristianismo. Isto ao longo da história cristã tem oferecido o combustível essencial para criação e crescimento das seitas. Em pauta o catolicismo romano.
O papismo com sua inextirpável história, seus pares políticos e sua teologia é a materialização das obras das trevas. E de forma espetacular, durante séculos, expropriou o cristianismo. Apresentando em seu currículo de abominações as adições ao Canon Judaico – judaico, mesmo; corrupção de reis; associação ao nazismo; matança e permissão para matar; condenação sem julgamentos; prática de crimes sexuais e pródigios na mentira.
É uma folha vasta de dolo, crueldade e conduta obscura em nome de deus – deste século.
Portanto, um texto vindo de lá jamais contribuiria para o engrandecimento do nosso Deus, o Deus das Escrituras. Desprovido de verdades divinas, deveria ser deixado de lado, mas merece nossa atenção. Não pela autoria – definitivamente os papistas nada sabem das Escrituras, e sim, pelo dano causado a quem poderá fugir das sendas da insensibilidade para com Cristo. Por isto, abordo este sumário soteriológico do absurdo, intentado pelo sacerdote, por amor aos que estão em trevas.
Aos que o lerem, ira ou curiosidade. Oro ao Senhor para que seu Santo Espírito desperte a curiosidade necessária e que a ira seja contida.
Sob o texto, “E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz” (II Coríntios 11:14), o autor aparenta sabedoria e amor a Deus. Aos que conhecem a salvação que há em Cristo, nada mais representa que um retoque artificial em argumento pagão. Mas reflete a aflição de um coração que desconhece completamente a Deus. Mesmo assim, mantém o passo firme. Esses líderes sem escrúpulos e sem conhecimento não terão limites, em sua avidez, apresentarão suas heresias destruidoras.
Ignoro o propósito envolvido, mas é possível perceber, “sua doação” em benefício das pessoas. Oferece-lhes um significado mais profundo para vida daqueles que por ele esperam. No entanto, é apenas a retórica da banalidade – usar o nome de Deus em meio a elementos totalmente humanistas. A pretensão é orientar seus seguidores a caminhar em “sua verdade”, unidos a ele. Não há inocência no sacerdote. Cristo contra ele falou: “Se um cego guia outro, ambos cairão no abismo”.
Sua frase completa é uma declaração de mudança de entendimento. Abandonou um pressuposto, por haver descoberto um outro. A totalidade da oferta contida em ambos pressupostos leva a lugar nenhum, mantendo-o junto aos seus seguidores afastados das verdades de Deus.
É possível, na primeira frase, perceber que durante um período da vida, sua salvação dependia de seu conceito social. Pois, a estabelece relacionada ao conhecimento que as pessoas teriam dele. Como seria oportuno saber como foi construído esse conceito – o conhecimento entre as pessoas levar à salvação. Quais foram sua bases? Textos? Talvez no Caderno de Teologia do Globo Rural. Sem maiores reflexões chega-se a conclusão que sua pressuposição nega a existência de Deus.
Uma salvação sem Deus. A salvação social: do homem, pelo homem e para homem. Retrata bem o teor espírita do padre. A salvação viria da obra de cada um; das virtudes humanas, bondade, abnegação, da esmola e sopão aos pobres, da distribuição de brinquedos natalinos, altruísmo, das lacerações da própria carne, da oferta para igreja etc.
Este discurso é a sutil rejeição das Escrituras, do Deus eterno, de Jesus, do seu sangue, do Santo Espírito. E por este motivo de grande aceitação.
Contra tal heresia, a Palavra de Deus diz:
“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.” (Efésios 2: 8).
E mais:
“Mas se é por graça, já não é pelas obras; de outra maneira, a graça já não é graça. Se, porém, é pelas obras, já não é mais graça; de outra maneira a obra já não é obra.” (Romanos 11: 6)
A salvação pertence ao Senhor, é um presente dado gratuitamente ao pecador. Vem de Sua liberdade. Jamais do conhecimento existente entre as criaturas.
Percebe-se, na segunda frase do padre, que houve um “salto” em sua percepção, quando ele oferece sua nova tese de salvação. Nela tenta um teor mais religioso – cita Deus, contudo, o faz à revelia da revelação do próprio Deus.
Afirma o critério de juízo a ser utilizado: “o que Deus sabe a meu respeito”. O que ele pode afirmar sobre o conhecimento que Deus tem de cada um? Quanta subjetividade há nesse juízo? O que um juízo subjetivo pode trazer, senão aflição e angústia?
Mesmo que a Escritura afirme:
“Para que sejam julgados todos os que não creram a verdade, antes tiveram prazer na iniqüidade.” (II Tessalonicenses 2: 12).
E ainda:
“Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.” (João 3: 18)
Contrário a esta suave mentira, Deus diz que Seu juízo está baseado na verdade revelada. Qual o motivo da mentira? Não seria em busca de projeção pessoal, riqueza, levando milhões de pessoas a distaciarem-se totalmente da Verdade? Esta aparência de sabedoria, não seria a mensagem de satanás? Diz a Palavra: “Porque é mercenário, e não tem cuidado das ovelhas.” (João 10 : 13)
Além do que, sua frase deixa transparecer seu ideal de poder. Ao determinar como Deus deve agir em seus juízos, subjuga a Deus. Retira de Deus a soberania, a santidade moral. Lançando-O no pó da terra, em grilhões dos devaneios mentais do sacerdote romano. Abriu as portas de sua igreja, sentou-O no confessionário e obrigando ao Senhor de toda a terra cumprir a penitência devida.
Os mantras satânicos do sacerdote flutuam como se angelicais fossem. A Escritura nega a existência deste deus, nega este critério de juízo.
A salvação não é fundamentada no conhecimento que Deus tem de suas criaturas, mas na fé no Salvador. E garante que a salvação vem unicamente por ouvir Sua Palavra.
“Visto como na sabedoria de Deus o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação.” (I Coríntios 1: 21)
Que Deus seja louvado.
A Ele honra, louvor e glória de eternidade a eternidade