Vivemos o tempo de Judas



E, tendo Judas tomado o bocado, saiu logo. E era já noite. 

Este relato foi feito por João, no capítulo 13, e verso 30. 
Logo após a celebração da Páscoa judaica. Descreve o comportamento de Judas, aquele que traiu o Senhor, 
Foram seus últimos momentos desfrutando da presença do Senhor, o Deus eterno. Aproveitou-se até o fim, para garantir o benefício do pão. O que lhe parecia uma vantagem, na verdade, foi o sinal de sua decadência. 

E diz o texto: logo saiu, e era noite. 

Sim. Judas seguiu noite adentro. Seguiu nas trevas, na escuridão.  

Este mesmo homem ouvira ser Jesus a luz do mundo, aquele que o impediria de seguir em trevas. 
Em seu saber e oportunismo optou por si mesmo. Sua busca por reconhecimento, e pelas vantagens que o mundo oferece. 

Judas entendeu que as trevas eram mais adequadas a realização pessoal. 

A ilusão do reconhecimento e das vantagens passageiras. 
O nosso derredor revela que vivemos o tempo de Judas. 


Texto do blog. Através das Escrituras.

Estamos de luto!



Sim. Estamos de luto.

Pois, presenciamos a morte de algo absolutamente precioso: a autoridade de anunciar as verdades e virtudes de nosso Deus.
E isso decorre por havermos abandonado a nossa condição diante do Senhor. Lembremo-nos, fomos comprados com sangue, e nos foi dado o privilégio de anunciar a santidade, e a glória de Deus, Sua ressurreição, Sua vinda, Seu juízo e o mundo vindouro.

Sim, para isso fomos comprados, para isso fomos chamados e, para isso devemos viver. E o fazemos, anunciando o santo evangelho, por meio de nossas palavras, por meio de nossas vidas. Contudo, em direção contrária aos desígnios do Senhor, confundimo-nos com ímpios, com suas impiedades e enganos, mente e coração anunciam um outro, que não a Cristo. É esse ou aquele candidato, essa ou aquela esperança. Uma esperança sem sangue, e retirada da sarjeta e em busca da falsa glória deste mundo.

Como Esaú, trocam as verdades eternas, as bênçãos celestes por um prato de lentilha, estar e seguir em meio a turba que blasfema de nosso nome de nosso Deus, que é santo eternamente. Amém. 

Assim, perdem a oportunidade e a autoridade de anunciar a Cristo, sua vinda para nos resgatar. Estranho, que com os mesmos lábios acreditam servir ao Senhor, e caminham com as mãos dadas com os filhos de belial.  

Somos advertidos. Aparte-se da iniquidade aquele que professa o nome do Senhor. (Segunda carta a Timóteo 2.11). 

E Deus nos questiona: Porventura deita alguma fonte de um mesmo manancial, [água] doce, e [água] amargosa? (Tiago 3.11)

Sim. Estamos de luto.
Perdemos a autoridade de anunciar nosso Salvador.

Um pequeno sumário sobre a verdade.

Ao afirmarmos conhecer a verdade, percebe-se completa rejeição. São olhares e censuras em oposição. Para esses não é possível asseverar, tampouco estabelecer a “verdade”. Lamentável é, em meio cristão, pouca clareza há sobre o que é verdade. 

Primeiramente, é necessário afirmar que a verdade é singular, garantindo-lhe sua natureza dogmática, independentemente da opinião, atualização, ou adesão do observador. 


Tal garantia decorre de sua natureza, na verdade, da natureza dAquele que a estabeleceu. Portanto, não existem verdades, mas apenas uma, e nela não há relativismos. 

Outra exigência da verdade, é ser eterna. Sim, pois, não se pode conceber a verdade hoje, amanhã, não mais o ser.  Portanto, tal atributo é exclusivo de Deus, assim, fora dEle não há verdade. 

E Deus nos apresentou-a em sua criação, nas Escrituras, e no seu conteúdo, que é  Jesus, o Deus eterno. O próprio Jesus assim afirmou em, João 5.39, que as Escrituras dEle anunciavam. 
Mesmo em suas expressões, a verdade  não é conflituosa entre si. Suas expressões e dimensões correlacionam-se em perfeita harmonia. 

Se a criação, revela Deus, da mesma forma as Escrituras, revelam a Cristo  Jesus. Assim,  cada uma delas, e coordenadamente, contribuem são expressões de sua verdade e de seu amor aos homens. 

E assim diz. 

Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento.(Provérbio 3.5).

Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos, porque isto é dever de todo homem. Porque Deus há de trazer juízo a toda obra, e até tudo que estiver encoberto, quer seja bom, quer seja mau. (Livro de Eclesiastes. captítulo 12. versos 13 e 14).