Os textos do capítulo 2 da primeira carta aos Corintos ganham relevância para o entendimento da realidade e da gravidade em que nos encontramos. São argumentos a respeito da compreensão humana, o significado das palavras, e sobre a reflexão humana sobre a vida.

São textos importantes, pois sem dúvida vivemos uma crise de significados (entendimento).

Devemos reconhecer o advento das redes sociais como um evento global, transformador. E com ele veio a possibilidade dos contatos instantâneos e múltiplos – sob uma velocidade cada vez maior todos se interligam. E “aprenderam a ansiedade” de percorrê-los sempre e a todo momento.

Assim, essa dinâmica da vida nas redes impôs a velocidade para determinar os interesses. E sob a necessidade de “estar unido” aos múltiplos contatos e sempre, surgiram os encurtamentos: das frases, dos sentidos, da atenção … chegando ao encurtamento das ideias – rejeitando-se o o mundo fora da rede.   

A “mente das redes” ficou livre para definir o que “lhe é verdadeiro”, livrou-se das amarras da história, do senso, dos métodos, dos contrários – são todos suspeitos, inclusive o argumento e a reflexão.  

Como resultado, observa-se o declínio progressivo da capacidade de pensar. Nessa sociedade, não se apercebem, mas “a vida na rede” lhes rouba a alma. (levando a seus cidadãos o “comportamento de manada”). 

Neste contexto, sem significados, sem reflexões, não há esperança, o que torna urgente encontrar uma estratégia para despertamento.

Devemos voltar aos textos das Escrituras para encontrarmos as respostas. Está escrito que:

recebemos o Espírito que provém de Deus, para conhecê-lo, e reproduzirmos esse conhecimento, não por meio de sabedoria humana, mas por meio das verdades do próprio Deus”.

Foi-nos dada a capacidade de perceber o tempo em que vivemos, mundo e suas ilusões.

No atual estado, de perda dos significados e de ausência de reflexão, apenas o Evangelho – Deus e seu poder, dará sentido às vidas.

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