Jesus Cristo, o cristão e o natal





Uma reflexão cristã sobre o natal. 

Por se pretender cristão, uma abordagem é necessária.

A característica determinante do cristianismo é a observação das Escrituras, pois nela está o regramento da verdade, estabelecido por Deus. O ético, o justo, mesmo, o imoral e o profano estão nelas determinados. Pois, os aspectos fundamentais da vida foram determinados por Aquele que a criou e, também, a preserva.

Mas, devemos ressaltar que este “efetivo” conhecimento foi construído por Deus. Sim. Deus o estendeu exclusivamente aos cristãos. A crença em Jesus, como Deus, e a submissão a Ele, é plano de Deus e não dos anseios humanos.

Consequentemente, os limites da capacidade do mundo dos ímpios, ou seja, o mundo não cristão, em constrangimento, não apenas rejeita, mas se opõe a verdade. Este sentimento contrário a Deus, despreza as sólidas evidências existentes, mesmo estando essas ao seu alcance.

Vejamos. A quantidade de profecias que anunciavam a vinda de Jesus ao mundo.
Nenhum personagem religioso ou não, foi previsto milênios antes de seu nascimento, e com tamanha precisão.

Sua concepção excepcional, em que família nasceria, a cidade e as condições em que ocorreria. Além de sua vida, a forma como morreria, bem como, sua ressurreição, documentada e presenciada por multidões. Todos estes fatos, foram previstos séculos antes que ocorressem.

E da mesma forma, como foram cumpridos, também se cumprirá sua vinda para reinar sobre toda terra.

Adicione a isso, apesar da sistemática tentativa de extermínio, o povo judeu. Um povo criado e preservado ao longo da história para servir de berço e raça do próprio Deus. Assim, o cristianismo, somando-se aos judeus, testemunham a existência e presença de Deus entre nós. Isso faz do cristianismo único,  sobrenatural.

Em oposição, o mundo não-cristão empreende esforços para negar tais verdades. Seguem suas convicções, negando a existência do Deus das Escrituras. E esta empresa se manifesta por meio da cultura, psicologia, filosofia e das religiões.

O natal é parte deste grande empreendimento de oposição. Nele há acentuada e clara tentativa de ensinar um falso Jesus, onde lhe negam a divindade, garantindo-lhe a certeza de um mito fantasioso.

Numa impossível data, o mundo celebra o nascimento de Deus. O criador do universo é apresentado inerte em uma manjedoura. Congelado, absurdamente, fazem-no uma permanente criança, cujo futuro e passos são determinados pelos homens. Desqualificam sua real existência e seu poder.

Em torno dele, comidas, bebidas, presentes e gorros vermelhos completam o cenário. Assim, rodeado de mitos e folclore, intencionalmente, transformam-no em utopia, pois, esta é a ideia.

Entendo a zombaria na intenção, são todos ímpios, falsos sábios. Que assim o façam!  Mas, é completamente incompreensível que cristãos a isso se alinhem.

Devemos, sim, rejeitar, e nos opor a toda tentativa de paganizar o cristianismo. Seja pelo natal, seja por outro qualquer “movimento”. Nosso real relacionamento com Deus, não se expressa por meio de sentimentalismos estranhos. Não é isso que observa o Senhor. Pois, Ele mesmo diz:

“Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sois meus discípulos. E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (João 8:31-32).

Suicídio – O que orientam as Escrituras




Suicídio.

É possível afirmar o destino de um suicida? É possível ao crente dar fim a sua própria vida? Ou crentes não se matam? Está posta a questão.
Devemos entender a tese, pois apenas assim não nos desviaremos para outras questões, mantendo-nos, de fato, naquilo que nos interessa. 
  
Não está em questão se o crente é autorizado por Deus para tal, pois sabemos que não. Tampouco, se o suicídio, ou qualquer outro pecado, é um comportamento esperado entre os santos do Senhor. Tais questões não devem ser objeto de discussão. Logo, não se trata desta questão, mas sobre os limites de nossa competência para julgar o fato, determinando o relacionamento daquele que tirou a própria vida e Deus. 

E a pergunta a ser feita é, o diz a revelação do Senhor, a respeito do destino eterno daquele que tirou sua própria vida?

Quem somos.
A questão faz parte da aplicação da justiça de Deus. Devemos pois, saber até que ponto estamos autorizados e qualificados para aplicá-la em Seu nome? (Mateus 18.18, Romanos 6.13; 12.1-2; Primeira Coríntios  5.12-13; 6.3).
  1. Nossa comissão. Fomos comissionados para conduzirmos nossas vidas em santidade, lutando contra o pecado. (Levítico. 20.7, Primeira Coríntios  4.9-16, Primeira Pedro 1.15)
  2. Nossa limitação – percepção . Somos limitados em nossos sentimentos e percepções. Isso nos impede avaliar as motivações que produzem os fatos. P. ex. não disciplinamos pessoas por suas motivações, mas por seus atos consumados – o factual, possível de aferir. (Primeira Coríntios  5.12-13, Apocalipse. 22.6)
  3. Nossa limitação – conduta. Mesmo que o Senhor nos garanta o livramento (Primeira Coríntios  10.13), sucumbimos. Sucumbiram grande homens (Gálatas 2.11). As Igrejas de Apocalipse são exortadas sobre seus pecados (2.4, 2.16, 2.20, 3.2). Ainda que revele ingratidão e fraqueza, mesmo remidos, somos pecadores.
Portanto, nos compete a observação dos frutos (Mateus 7.16-20), contudo, devemos reconhecer que não temos a competência para estabelecer o futuro das pessoas – quem estará no céu ou não.  (Daniel 12.9; Mateus 20.23). Doutro modo usurparíamos  prerrogativas divinas.

Se isso posto é verdadeiro, somos capazes e advertidos a considerar os fatos, e não as “motivações”. Em nossa percepção, somos incapazes de esquadrinhar todas as dimensões que envolvem a vida que nos cerca.  Desconhecemos toda a extensão do efetivo relacionamento de uma pessoa com Deus.  

O suicídio é pecado.
De fato, é condenável atentar contra a própria vida, mas Deus NÃO nos conferiu a capacidade para afiançar a respeito das consequências eternas deste ato. Pois, os valores que levam as pessoas às decisões encontram-se fora de nossa percepção.

Podemos afirmar que tirar a vida de forma premeditada, no caso o suicídio, é pecado. Logo, não é o que se espera de um crente – como nenhum outro pecado!
Mesmo que envolto em dificuldades para serem definidas suas causas, tal decisão não decorre da falta de conteúdo das Escrituras, tampouco de uma falha em Deus. Não somos capazes de afirmar o que leva uma pessoa a cometer tal ato, exceto pela falta de confiança nas promessas do Senhor.

Entretanto, é preciso reconhecer que todos morreremos em pecado. A Escritura alerta para nulidade de nossa justiça (Is 64.6); a oferta permanente de perdão implica em nossa fragilidade diante da natureza do pecado, com a que ainda lutamos (Primeira João 1.10). Ninguém nesta carne está fora da ação do pecado, para isso a Glorificação (Primeira Coríntios  15.50, Gálatas 5.17). A santidade exigida deve tomar como base a santidade revelada do Senhor (Habacuque 1.13).

Seja atentando contra a vida, seja atentando contra o caráter de Deus, pecamos, e assim morreremos. São suas infinitas misericórdias que nos garantem o lar celestial. (Lamentações 3.22).

A lição de Sansão.  
É recorrente a questão suscitar a experiência de suicídio de homens que foram usados por Deus. As posições divergem se Sansão e Saul podem contribuir para questão. Quanto a Sansão, a despeito de várias questões, prestou grande serviço ao Senhor, a ponto de estar arrolado na galeria dos homens fiéis. (Hebreus 11). O que deve nos levar a reconhecer que existem mistérios, além de nossa compreensão, quando da aplicação da justiça de Deus aos pecadores. Pessoalmente, entendo que a análise desses episódios pouco contribuem para solução, pois, pertencem a um tempo que exige prudência quanto às suas conclusões, o que ainda, recomenda o Princípio do Distanciamento.

O que de lá podemos afirmar é que temos um Deus misericordioso, e que seus feitos não se podem esquadrinhar completamente. (Salmo 145.3, 139.6,17, Romanos 11.33)

O sangue da expiação.
Outra questão a ser superada, é a discussão sobre o poder e extensão do sangue do Senhor, pois são declarações já estabelecidas, que para nossa discussão não cabem reconsiderações. Pois, de fato, as Escrituras são fartas em afirmar que sua expiação é perfeita e completa, e que se APLICA somente aos eleitos. (Romanos 8.29-30; Primeira João 1.7).

A suficiência das Escrituras.
Devemos recorrer às Escrituras por sua suficiência, e autoridade, assim obteremos as advertências de Deus contra o pecado. (Segunda Timóteo 3.16-17). Nenhum outro instrumento é normativo, inclusive as demais sugestões e experiências virão contaminados por nós mesmos (Provérbios 3.5). E guardando prudência para não ultrapassarmos os marcos estabelecidos pelo Senhor. (Deuteronômio 29.29).

A busca por recomendações específicas que considerem o “suicídio ou o espírito suicida” deve ser realizada.

Os textos a seguir advertem contra a prática de pecados, qualificando-os. O critério adotado para seleção relacionou-os à restrição de acesso ao reino de Deus, a impiedade ou juízo. Ou seja, qualificadores de condenação.  
Apocalipse 22.15.
·         Cães, feiticeiros, fornicadores, homicidas e idólatras e mentirosos.
Apocalipse 21.8.
·         Covardes (tímido, medroso, acanhado), incrédulos, abomináveis, homicidas, fornicadores, feiticeiros, idólatras, mentirosos.
Primeira Pedro 4:3.
·         Dissoluções, concupiscências, borrachices, glutonarias, bebedices e abomináveis idolatrias.
Primeira Timóteo 1.9-10.
·         Injustos, obstinados, ímpios, pecadores, profanos, ira religiosos, parricidas, matricidas, homicidas, fornicadores, sodomitas, roubadores de homens, mentirosos, perjuros, contra a doutrina.
Colossenses 3:5.
·         Inclinações carnais: a prostituição, a impureza, a paixão, a vil concupiscência, e a avareza, que é idolatria.
Efésios 5:5.
·         Devasso, ou impuro, ou avarento, o qual é idólatra.
Primeira Coríntios 6.9.
·         Injustos, fornicadores, idólatras, adúlteros, efeminados, sodomitas, ladrões, avarentos, bêbados, maldizentes, roubadores.
Primeira Coríntios 5.11.
·         Fornicador, avarento, idólatra, maldizente, beberrão, roubador.

Temos ainda as Obras da carne. Em Gálatas capítulo 5.
·         Prostituição, impureza, lascívia, Idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas.

A despeito de reconhecer que o elenco de pecados apresentado não é exaustivo, contudo, podemos afirmá-lo como significativo. São estes que Deus nos forneceu para observarmos em nossa vida pessoal, na condução da Igreja e na avaliação de mundo. E a Escritura dispôs daquilo que o Senhor considera suficiente para nossas vidas.

Os textos alistados, inclusive com a descrição das obras da carne, representam várias categorias de prazer ilícito, de pecados. Traz em particular pecados contra a vida: homicídio, matricídio, parricídio, contudo não traz qualquer citação direta a respeito de suicídio.  

É possível, entretanto, alegar-se que o suicídio é consequência de algum desses pecados. Caso verdadeiro, é a prática desse pecado que devemos avaliar, e não o suicídio não listado pelo Senhor.  

A Igreja de fracos e fortes.
Sabemos que há em nosso meio pessoas que não foram regeneradas. Mas, sabemos também, que entre regenerados há os fortes e fracos (Romanos 14.1; 15.1; Primeira Coríntios  4.10; Segunda Coríntios  13.9). No capítulo 8 de Primeira carta aos coríntios, o Senhor ao combater a soberba, nos alerta quanto a existência de irmão fraco. E por isso, devemos ter com eles especial atenção para não os levar ao desânimo, pois são “eleitos de Deus”. (Primeira Coríntios  8.11). 
Aqueles irmãos que em nossa sabedoria afirmamos ser fracos, Deus os chama de amados.

As causas dos suicídios.
A lista a seguir de causas foi obtida de entidades não-Cristãs, inclusive a Organização Mundial de Saúde – OMS.
  • Solidão, Depressão, Fim de relacionamentos, Dinheiro & profissão.
  • Bullying, Transição adolescente para adulto, Perdas.
  • Outras doenças, Homossexualismo.
As causas acima podem ser sumarizadas como conflitos em geral. Que se apresentam com tal poder que leva à pessoa atentar contra a própria vida. Seja uma dificuldade real ou somatizada, reflete incredulidade.

Conclusão
Concluímos que a plena aplicação da justiça de Deus é  prerrogativa exclusivamente sua, privilegiando-nos para expressá-la em nossas vidas e aplicá-la apenas aos pecados perceptíveis e consumados. (Tiago 1.13-15).

E devemos reconhecer, que grande parte da vida de nossos irmãos, está oculta aos nossos olhos. Não sabemos dos efeitos promovidos pela leitura e ensino das Escrituras, tampouco penetramos no coração devocional dos santos do Senhor.

Além de que, estamos diante dos inescrutáveis planos de Deus, onde estão sua misericórdia, graça e justiça(Salmo 139.6), utilizando-os segundo seu santo querer. (Efésios 1.5).

Há em nosso meio fracos e fortes. Com comportamentos variados. Mas, tanto fortes, quanto fracos, morreremos todos em pecados, semelhantemente aos suicidas.

Podemos e devemos afirmar que o suicídio é pecado. Mas, qual o último clamor daquele suicida? Não o sabemos. De fato, não dispomos de critérios bíblicos para separar aquele que morreu endividado, daquele que morreu envolvido em mentiras, tampouco daquele pôs fim à própria vida.

“Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo, e a nós”. Ou “Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino”.(Lucas 23:39-43).

Foram as últimas palavras de dois homens. Apenas o Senhor poderia estabelecer seus destinos eternos. 


Acredito não estarmos autorizados a substituir os “fatos da vida de uma pessoa”, afirmando “juízo” apenas sobre um único e intempestivo ato.

O dogma, neste caso, traz grande risco, por ultrapassar os marcos da revelação do Senhor.  
Ao contemplar a grandeza do Senhor, o salmista reconheceu nossa pequenez. “Tal ciência é para mim maravilhosíssima. Tão alta, que não a posso atingir”. (Salmo 139:6).

Deus, tudo indica, reservou apenas para si a questão.

Ao único Deus sábio, Salvador nosso, seja glória e majestade, domínio e poder, agora, e para todo o sempre. Amém.(Judas 1:25).

É nossa oração. 

De volta a Auschwitz

Presenciamos um extermínio, sem que percebamos o que representa a fumaça expelida pelas as chaminés da modernidade tecnológica.
A ideia é, a partir da perspectiva cristã, avaliar a humanidade, e a direção em que segue.
Iniciamos, afirmando que, o que vivemos hoje, remonta a tempos ancestrais. O ponto de partida surgiu da proposta que o homem poderia ser deus. Isto está escrito em Gn 3.5. Esse é o fundamento que sustenta e orienta o pensamento humano.  A busca por essa identidade divina, fez com que uma falácia fosse transformada em verdade inquestionável. Falamos sobre as teses evolucionistas. Abriram-se os portões de Auschwitz e para seu interior conduziram a razão.
Estabeleceu-se como verdade que a vida é obra do acaso e da impessoalidade. Tudo que somos, esteve em uma única e simples célula. E por meio dela, chegou-se à complexidade que hoje conhecemos e partilhamos. Esse improvável processo continua, e sua promessa é levar o homem, assim, de substância impessoal à perfeição divina. Essa é a perspectiva humana, libertar-se de Deus, fazendo-se um. 
Negando essa perspectiva, e colocando o homem, em sua real história, encontrando-o por suas condutas, o vemos em uma espiral descendente. O sentido é inverso à pretensão autoproclamada. Essa evidência é suficiente para que seja determinada a direção em que segue a humanidade. Essa é a voz e visão de Deus. O Criador.  
A defesa da pretensa divindade humana, apresenta a tecnologia, como sua mais forte testemunha. Os equipamentos, as conquistas, a comunicação tem levado às melhorias, são as provas e garantias da evolução. E, por ela, acreditam, o homem será eterno e senhor do universo.
Tais argumentos, na verdade, servem como cortina de fumaça. Cuja tentativa se presta a esconder a real condição humana. A natureza humana em sua existência, em suas escolhas e esperança construída, é quem, de fato, nos interessa. E não a tecnologia.
E o encontramos, debruçado nas redes e mídias sociais, submetido a elas, sendo por elas transformado. Sendo delas escravo, e não senhor.
Como um rebanho, repetem os mesmos sons, são teclados febris, dando ritmo às mentes ávidas por um mundo que não existe. As redes, como que um útero, fornecem os nutrientes para construção de uma nova mente, e por ela, uma nova sociedade.
Estabeleceram um falso cenário, em que a futilidade soberanamente, transformou a razão em empecilho. Devemos entender razão neste contexto, simplesmente, como o ato de validar um conteúdo, ou perceber um argumento, e por fim, organizá-los em ideias… e nada mais que isso. A tecnologia tem levado ao abandono da razão. E ela que se pretende como grito de liberdade, o tem levado em direção aos animais.
Contudo, este cenário de ilusão, estranhamente, atribuiu, ao abandono da razão, o nome de liberdade. Onde o engano e a futilidade têm a primazia. Como bem diz o Senhor, julgando-se livres, mas escravos da corrupção. (2 Pe 2.19).
E pela liberdade conquistada adquiriu-se o direito de opor-se ao conhecimento estabelecido. Agora, livre, tudo deve ser desconstruído. Assim, os valores que formaram e sustentaram o que existe, passaram a ser enganosos.  Mesmo que para tanto, subvertam a biologia, a física, a genética e outras disciplinas, de fato, científicas. Não importa, pois, a liberdade estabelecida deu-lhe esse poder. E a vontade coletiva, ou individual, passou a ser suficiente para dar um novo sentido à existência. São dimensões utópicas que a liberdade “conquistada” outorgou.  
E, em seu passo fundamental em direção à divindade reconstruiu uma nova moral. Em nome do respeito às diferenças, ocultou a devassidão, mãe da nova felicidade. Assim, lançadas estão as bases da nova sociedade. A família, apelidou-se de tradicional, e foi vista como um retrocesso. O macho e fêmea, são aberrações, que se prestam a obstruir a liberdade e a felicidade.  E Deus, sendo culpado pela perda ao longo da história humana, foi sentenciado à câmara de gás.
Como deuses, sacam suas varinhas mágicas, retirando seu mundo do mundo. Exterminando os significados, acomodando-se à lógica do absurdo, onde o negro sente-se ofendido, por ser negro. O feio, por ser feio. O gordo por ser gordo. O homossexual, em sua liberdade, suprime todas as demais. E o adúltero e o trapaceiro clamam por justiça. A tecnologia leva até Auschwitz.
A humanidade, sem se aperceber, faz do absurdo o caminho para sua deidade. E um futuro construído pelo engano se aproxima. A isso todos chamam de esperança. 

A isso Deus chama de loucura, de pecado, rejeitar o amor oferecido em Cristo.  O Deus, o único Deus, que esteve entre nós. E faz uma advertência…

Deixai-os; são guias cegos; ora, se um cego guiar outro cego, ambos cairão no barranco. (Mt 15:14)